Seinfra, comunicou que “a programação está sendo estudada para impactar o mínimo possível na vida da população

Trabalhadores atuando em obra de recapeamento | Foto: reprodução/ Prefeitura de Anápolis

O Ministério Público de Goiás quer apurar o impacto das obras de recapeamento no trânsito de Goiânia. De acordo com a promotora Alice de Almeida Freire, as diversas obras de infraestrutura que ocorrem simultaneamente na cidade proporcionou um notório caos, já que sobrecarregam as poucas vias destinadas a desvios.

Para que se abrisse a investigação, Freire disse ter levado em conta a agenda anunciada pela prefeitura de recapeamento de 110 bairros da capital. “A mobilidade urbana é instrumento de efetivação do direito à cidade, pilar do Direito Urbanístico e facilitadora do bem-estar da população, tratando-se de evidente direito coletivo ao qual compete ao Ministério Público a sua defesa”, afirmou.

Para apurar, a promotora requisitou a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seinfra) e da Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMT) informações pertinentes a natureza dos serviços, cronograma em relação a outras obras da cidade, planejamento de mitigação do impacto no trânsito, dentre outras questões.

Resposta

Em resposta, A SMT disse que ainda não foi notificada oficialmente e que o cronograma de obras é responsabilidade da Seinfra.

Já a Seinfra, comunicou que “a programação está sendo estudada para impactar o mínimo possível na vida da população; Toda interferência no trânsito será desenvolvida em conjunto com a SMT, RedeMob e CMTC, visando o menor desconforto possível na mobilidade urbana;
As obras não serão executadas simultaneamente nos 110 bairros beneficiados; Todas as etapas serão precedidas de campanha publicitária a fim de informar a população das ruas e bairros onde a obra será executada.”

Ainda informou que “a melhoria na pavimentação asfáltica de Goiânia é um anseio da população, que há muito convive com o desconforto de transitar por ruas irregulares devido aos contínuos serviços de manutenção de tapa-buracos, muito mais prejudicial do que o serviço de reconstrução; O serviço não envolve movimento de terra para construção de galerias de águas pluviais, esgoto ou água potável e consiste na retirada do concreto degradado, reparo dos problemas na base, onde houver, aplicação do ligante e, por fim, da massa asfáltica. O serviço de reconstrução será realizado por etapas e é muito mais rápido do que o de pavimentação que começa do zero, portanto, em cada rua o tempo de execução será consideravelmente menor, fator que contribui para minimizar os transtornos.”