Uma das suspeitas a serem investigadas é como a ativista Sara Winter teve acesso ao nome e endereço da criança vítima de estupro

Após domingo tumultuado no Espirito Santo, o Ministério Público confirmou nesta segunda-feira, 17, que está investigando o vazamento de informações no caso envolvendo uma menina de 10 anos que ficou grávida após ser estuprada pelo tio.

De acordo com as informações do MP do Espirito Santo, o inquérito será conduzido pelas promotorias de Justiça da Infância e Juventude e da Criminal de São Mateus, Município onde o caso ocorreu.

Os promotores responsáveis vão investigar se houve vazamento do endereço do hospital e da residência da família da vítima. Antes de ter a gravidez interrompida em procedimento legal, dezenas de pessoas que se nomeavam de grupos religiosos cristãos se reuniram na porta do hospital para tentar impedir a operação.    

Além da manifestação que chegou a tentar invadir o hospital, relatos de fontes da investigação dão conta de que um grupo formado por cerca de 40 pessoas esteve na casa da menina e tentou convencer a família a levar a gravidez adiante.

Outra suspeita a ser verificada é se o nome da menina e seu endereço foi informado à ativista Sara Giromini, conhecida como Sara Winter. Ela divulgou o nome da criança em vídeo nas redes sociais.