Ex-ministro da Agricultura do governo de Ernesto Geisel, entre 1974 e 1979, Alysson Paulinelli morreu na quinta-feira, 29, aos 86 anos.

Após uma cirurgia, para colocação de uma prótese no quadril, Alysson Paulinelli teve complicações renais e respiratórias e morreu. Ele estava internado num hospital de Belo Horizonte.

Em 2006, o mineiro Alysson Paulinelli (ou Paolinelli, de acordo com o “Estadão”) ganhou o prêmio Word Food Prize, tido como o Prêmio Nobel da alimentação. O engenheiro agrônomo, formado pela Universidade Federal de Lavras, é um dos fundadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Em 2021 e 2022, Alysson Paulinelli foi indicado para o Prêmio Nobel da Paz pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), uma das melhores do país. Basicamente, por duas razões: a “tropicalização da agricultura” e o desenvolvimento da agricultura e pecuária no Cerrado.

Sobretudo um modernizador, Alysson Paulinelli contribuiu para a instalação de modernas tecnologias no campo do país. Isto resultou no aumento da produção agropecuária do Brasil.

Ex-ministro da Agricultura do governo de Ernesto Geisel, entre 1974 e 1979, morreu na quinta-feira, 29, aos 86 anos.

Após uma cirurgia, para colocação de uma prótese no quadril, Alysson Paulinelli teve complicações renais e respiratórias e morreu. Ele estava internado num hospital de Belo Horizonte.

Nascido em Bambuí, Alysson Paulinelli colaborou, de maneira decisiva, para levar o Estado de Minas Gerais à liderança nacional de produção de café. O agrônomo foi secretário da Agricultura do governo de Minas.

Incentivador da pesquisa, ciência e tecnologia, Alysson Paulinelli contribuiu para a criação de um programa de bolsas de estudos para pesquisadores brasileiros em vários institutos dos Estados Unidos e de outros países.

Alysson Paulinelli foi presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e deputado federal. Participou da elaboração da Constituição de 1988.