Natural de Roraima, ele tinha apenas 41 anos; a causa da morte ainda não foi revelada

O artista plástico indigena Jaider Esbell morreu nesta terça-feira, 2, aos 41 anos. Natural de Roraima e da etnia Makuxi, ele era um dos expositores da Bienal de São Paulo. A causa da morte ainda não foi informada.
A Fundação Bienal de São Paulo lamentou o falecimento do artista e ressaltou sobre a importância de suas obras no cenário brasileiro. No lago do Parque Ibirapuera, Jaider montou uma instalação de duas serpentes, com cores vibrantes e ilusão interna. As cobras, com aproximadamente 20 metros cada, representam “um animal de poder” na cultura do xamanismo indígena.

Indicado ao PIPA
O artista era um dos maiores expoentes da arte indígena contemporânea. Sua obra reúne pinturas e esculturas. Jaider também era escritor e produtor cultural indígena.
O artista viveu até os 18 anos em Normandia, onde hoje é a Terra Indígena Raposa – Serra do Sol. Em 2013, ele fez sua primeira exposição no exterior, nos Estados Unidos, onde também foi convidado para dar aulas. Em 2016, ele foi indicado ao Prêmio PIPA, a maior premiação da arte contemporânea brasileira.
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