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A atriz Diane Keaton, ícone do cinema norte-americano e uma das intérpretes mais admiradas de Hollywood, morreu neste sábado, 11, aos 79 anos, na Califórnia (EUA). A informação foi confirmada pela revista People. A causa da morte ainda não foi divulgada.

Nascida em Los Angeles, em 1946, Diane Hall Keaton começou a carreira nos palcos de teatro antes de migrar para o cinema, onde estreou como figurante no longa “As Mil Faces do Amor” (1970). Pouco tempo depois, conquistou reconhecimento mundial ao interpretar Kay Adams-Corleone, a esposa de Michael Corleone, na trilogia “O Poderoso Chefão” — clássicos dirigidos por Francis Ford Coppola e lançados em 1972, 1974 e 1990.

Com seu carisma, talento e presença marcante, Keaton se tornou uma das atrizes mais influentes de sua geração. Sua parceria artística com Woody Allen rendeu filmes que marcaram época, entre eles o premiado “Annie Hall” (1977), pelo qual venceu o Oscar de Melhor Atriz, além de conquistar o Globo de Ouro e o BAFTA pelo mesmo papel.

A atriz voltou a ser indicada ao Oscar em 1981, por sua atuação em “Reds”, dirigido por Warren Beatty, e manteve uma carreira versátil nas décadas seguintes, transitando entre dramas e comédias românticas. Entre seus papéis mais lembrados estão “O Pai da Noiva” (1991) e “O Pai da Noiva Parte II” (1995), ao lado de Steve Martin, e “Alguém Tem Que Ceder” (2003), no qual contracenou com Jack Nicholson.

Além da atuação, Keaton também se destacou como diretora, produtora e autora. Reconhecida por seu estilo autêntico e elegante, tornou-se referência de moda e comportamento — especialmente pelo figurino original e andrógino que adotava dentro e fora das telas.

Diane Keaton deixa dois filhos, Dexter e Duke, adotados em 1996 e 2001, respectivamente. Sua morte encerra uma trajetória artística de mais de cinco décadas, marcada por talento, irreverência e uma contribuição duradoura ao cinema mundial.