O cantor, compositor e multi-instrumentista Michael Eugene Archer, conhecido mundialmente como D’Angelo, morreu nesta terça-feira, 14, aos 51 anos, vítima de câncer no pâncreas. A informação foi confirmada pela família do artista ao portal TMZ.

Figura central do movimento neo soul dos anos 1990 e 2000, D’Angelo influenciou uma geração de músicos e fãs com seu estilo único, que mesclava R&B, soul, funk e jazz. Ao longo da carreira, conquistou quatro prêmios Grammy, incluindo Melhor Álbum R&B e Melhor Performance Masculina de R&B.

Em nota divulgada pela Rolling Stone, a família lamentou a perda e destacou o impacto duradouro do artista. “Estamos tristes por ele só poder deixar memórias queridas com sua família, mas somos eternamente gratos pelo legado de uma música extraordinariamente comovente que ele deixou”, diz o comunicado.

Entre os álbuns mais marcantes da carreira estão Brown Sugar (1995) e Voodoo (2000), este último amplamente considerado um clássico do gênero. Músicas como “Untitled (How Does It Feel)”, “Lady” e “Devil’s Pie” consolidaram D’Angelo como um dos nomes mais inovadores e autênticos da música negra contemporânea.

Recluso nos últimos anos, o cantor manteve uma base de fãs fiel e uma influência visível em artistas como Alicia Keys, John Legend e Frank Ocean. Sua morte representa uma perda significativa para a música soul e o cenário artístico mundial.

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