O governo argentino, sob a liderança do ministro do Interior Guillermo Francos, expressou sua intenção de seguir o “modelo Lula” para privatizar parcialmente o Banco de la Nación. Em 2010, o presidente Lula (PT) listou 49% das ações do Banco do Brasil na bolsa de valores.

Francos destacou a notável capitalização e o sucesso do Banco do Brasil após a medida de Lula, enquanto ressaltava as diferenças ideológicas entre os dois governos. “Se um banco público no Brasil, sob a presidência de Lula, se tornou uma empresa listada na bolsa e incluiu capital privado, por que não fazê-lo aqui? Estamos em um conceito ultrapassado, de não permitir o trabalho conjunto do capital privado e público”, disse o ministro ao Jornal argentino La Nación.

No entanto, a nova Lei Ônibus proposta pelo governo argentino não aborda a possibilidade de privatização parcial do Banco de la Nación. Franco observou que diversos setores políticos do país defendem a manutenção das empresas estatais.

Crítico em relação aos políticos argentinos, Francos argumentou que o país mantém uma mentalidade ultrapassada ao não permitir a colaboração entre capitais públicos e privados. Ele enfatizou que a privatização parcial do banco resultaria em transações mais transparentes e eficientes, evitando escândalos relacionados a concessão de crédito e falências de empresas.

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