Modelo goiano de gestão na Educação é destaque em seminário internacional
03 setembro 2015 às 10h49

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Folha de S. Paulo exaltou ineditismo do Governo de Goiás em instituir parceria com setor privado para alavancar ensino no Estado

A Folha de S. Paulo destacou, na capa da versão on-line do jornal desta quinta-feira (3/9), o vanguardismo do Governo de Goiás em propor parceria com o setor privado para melhorar a gestão da Educação no Estado.
Sob o título “Goiás prepara parceria inédita com setor privado para escolas públicas”, a Folha mostra a participação da secretária Raquel Teixeira no Seminário Internacional de Gestão Escolar. Apenas três secretários de Educação de todo o Brasil foram convidados.
Realizado na capital paulista entre os dias 2 e 3 de setembro, o encontro, promovido pelo Instituto Unibanco, reúne especialistas do mundo todo para tratar sobre a administração de escolas públicas e, claro, dos modelos educacionais implantados pelo mundo.
A secretária goiana foi uma das palestrantes e apresentou, na última quarta-feira (2), o projeto das Organizações Sociais e as Parcerias Público-Privadas que devem ser instituídos no Estado.
Raquel Teixeira mostrou, ainda, os avanços de Goiás nos últimos 16 anos e como o Estado saltou das últimas colocações para a primeira posição no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
“Entre as iniciativas que ajudaram a rede estadual de ensino, [Raquel] Teixeira destacou os investimentos feitos na formação de professores, a elaboração de um currículo estadual de referência e um sistema de avaliação amostral a partir do qual a Secretaria de Educação apresenta sugestões dirigidas às escolas para a superação de dificuldades dos alunos”, escreveram os repórteres da Folha.

Durante o seminário, a titular da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Seduce) afirmou que pretende dar um salto na qualidade tanto do ensino, quanto da parte administrativa e estrutural da Educação. Assim, os modelos de parceria do governo otimizariam “a construção, reformas, manutenção, limpeza e vigilância da escola”.
Além disso, com mais de 32 mil professores, o Estado vai dar mais seguranças aos professores temporários (que somam 9,4 mil, cerca de 30% do total). “As vantagens estão em tornar a contratação de docentes mais flexível e transformar o vínculo dos professores temporários menos precário, pois seriam contratados via CLT [Consolidação das Leis do Trabalho] e poderiam ter ganhos maiores”, sustentou Raquel Teixeira à Folha.
Na matéria, o jornal relata ainda que o modelo de gestão por OS deve ser colocado em prática como projeto-piloto em 2016 e que a secretária Raquel Teixeira prevê etapas para a implantação efetiva, entre as quais uma audiência pública ainda neste ano na Assembleia Legislativa do Estado.