Emenda apresentada pelo vereador Juarez Lopes ao projeto que altera o regimento interno da Casa permite que novas eleições para mesa diretora sejam convocadas a qualquer momento. “Não nos prende a uma data, um momento específico no tempo. A emenda permite que o colegiado promova novas eleições quando entender como pertinente, nada mais”, justifica o autor da emenda

Plenário da Câmara Municipal de Goiânia | Foto: Felipe Cardoso / Jornal Opção

Os membros da Comissão Mista da Câmara Municipal de Goiânia aprovaram na manhã desta quarta-feira, 28, uma alteração no regimento interno da Casa que garantirá, se aprovada em definitivo, a ampliação do número de componentes tanto da Comissão Mista quanto da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e Comissão de Finanças, Orçamento e Economia. Além disso, a matéria também prevê a criação da figura do 4° vice-presidente do Legislativo municipal.

Em paralelo, o grupo também acatou, por unanimidade, a emenda apresentada pelo vereador Juarez Lopes (PDT) ao projeto que altera o regimento interno da Casa. A emenda em questão permite que novas eleições para mesa diretora sejam convocadas a qualquer momento. “Não nos prende a uma data, um momento específico no tempo. A emenda permite que o colegiado promova novas eleições quando entender como pertinente, nada mais”, justifica o autor da emenda

O texto proposto pela mesa diretora da casa amplia para 23 o número de membros da Comissão Mista. As demais serão compostas por 11 membros cada uma. De acordo com o presidente do grupo, vereador Cabo Sena (Patriota), é importante ressaltar que não há qualquer impacto orçamentário com a aprovação do texto.

“Não estamos falando aqui de criação de cargos comissionados ou qualquer coisa do tipo, trata-se apenas da ampliação do número de membros das comissões e da mesa diretora”, reforçou Sena. Em sua justificativa, a matéria assinada pelo presidente Romário Policarpo (Patriota) diz que a proposta foi apresentada com o objetivo de aperfeiçoar o processo legislativo e dar mais celeridade na apreciação dos projetos.

Um dos poucos a se posicionar contrário a qualquer aprovação nesse sentido foi o vereador Lucas Kitão (PSL). Ao longo das últimas semanas, Kitão considerou, por diversas vezes, a “manobra” como “ilegal”. Toda a articulação, segundo ele, tem sido realizada na tentativa de se promover e facilitar a reeleição do atual presidente da Casa, Romário Policarpo (Patriota). Kitão cumpria agenda externa e, por esse motivo, não conseguiu comparecer à reunião desta manhã onde faria, novamente, oposição ao assunto.