Ministro Ronaldo Nogueira diz que “trabalhador não será surpreendido”
25 maio 2016 às 16h24

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De acordo com o titular do Ministério do Trabalho, as alterações que devem ser feitas na lei trabalhista serão um “aprimoramento da legislação” com direitos preservados

Em São Paulo nesta quarta-feira (25/5), o ministro da Educação Ronaldo Nogueira afirmou que o trabalhador será protagonista das decisões que vierem a ser adotadas para alterar a lei trabalhista. Tratado como “aprimoramento da legislação”, o possível trabalho para flexibilizar a legislação do setor garantirá direitos adquiridos pelo trabalhador, afirmou o titular do Ministério.
“Essa garantia diz respeito a quem faz seus investimentos e ao trabalhador que fornece sua mão de obra. Quanto ao formato desse aprimoramento da legislação o trabalhador não será surpreendido.”
Depois de reunião na capital paulista com lideranças da União Geral do Trabalhador (UGT), Ronaldo Nogueira disse que discussões que envolvem opiniões de empresários e especialistas levarão também em conta como pensa o trabalhador sobre as questões em análise.
“A função do Ministério do Trabalho é promover políticas públicas de proteção ao trabalhador. São programas essenciais e vamos atuar dentro do espírito para o qual foi criado”, explicou o ministro.
E afirmou que o governo interino está aberto para receber as centrais sindicais e suas posições sobre o assunto. “A sinalização do presidente em exercício é a de que o ministério não atue de forma excludente. O governo respeita todas as centrais sindicais e reconhece sua importância na representatividade do trabalhador. Todas elas serão procuradas.”
Para o ministro, a qualificação é uma das prerrogativas para enfrentar o desemprego. “O mercado oferece novas oportunidades depois de uma crise e também é uma medida do Ministério do Trabalho atuar para oferecer ao trabalhador oportunidade para ele ampliar suas habilidades.”
O presidente da UGT, Ricardo Patah, disse que a reunião representa o início do diálogo com o Ministério do Trabalho para achar soluções para reduzir o desemprego no Brasil e apresentar ideias.
“Nossa preocupação é com os desempregados do país. A UGT está pronta para o diálogo mesmo com relação a questões complexas como o aprimoramento do mundo sindical e das relações do trabalho. Estamos dialogando e não aceitando. Mas estamos dispostos a dialogar”, pontuo Patah. (Com informações da Agência Brasil)