Abraham Weintraub falava sobre incentivo de R$ 10,1 milhões em bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado para pesquisas na área de segurança pública

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Os ministros Abraham Weintraub, da Educação, e Sergio Moro, da Justiça e Segurança Pública lançaram nesta quarta-feira, 8, o Procad (Programa Nacional de Cooperação Acadêmica) em Segurança Pública e Ciências Forenses. Serão R$ 10,1 milhões investidos em bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado, com o objetivo de incentivar pesquisas na área de segurança pública.

Durante um pronunciamento feito em um vídeo do Twitter, Weintraub comentou: “Hoje nós temos um admirável mundo novo, que existe uma série de tecnologias sendo desenvolvidas que são importantes para a área da segurança pública, e nós precisamos de mais estudos sobre segurança pública, em particular sobre o emprego dessas novas tecnologias, como nós podemos podemos utilizá-las”.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC),  R$ 6 milhões do financiamento virão de recursos da Secretaria Nacional de Segurança Pública, R$ 2,1 milhões da Polícia Federal e R$ 2 milhões da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O edital será lançado em 15 dias e a seleção vai ser feita por consultores da instituição.

Gafes

O deputado Carlos Bolsonaro (PSL) elogiou a iniciativa dos dois ministros pelo Twitter e, em resposta, Weintraub escreveu “imprecionante” e “pós doutorados” sem hífen.

“Nunca tivemos no Brasil uma pesquisa feita por órgão oficial sobre o uso defensivo de armas de fogo. Só existiu uso ofensivo para exatamente demonizá-las. Seria interessante apoiar um projeto assim, caso haja oportunidade” publicou o deputado.

Para respondê-lo, o ministro escreveu: “Caro @BolsonaroSP, agradeço seu apoio. Mais imprecionante: Não havia a área de pesquisa em Segurança Pública. Agora, pesquisadores em mestrados, doutorados e pós doutorados poderão receber bolsas para pesquisar temas, como o mencionado por ti, que gerem redução da criminalidade.”

A postagem logo foi excluída da conta de Weintraub, mas usuários já haviam tirado print e repercutido nas redes sociais.

Não é a primeira vez que o ministro da Educação comete erros ortográficos. Ele já escreveu, por exemplo, “paralização” e “suspenção” em outras ocasiões.