Flávio Bolsonaro, por sua vez, se manifestou por meio das redes sociais onde negou todas as acusações contra ele. Além disso, o senador criticou o vazamento de informações sigilosas do processos e disse ser alvo de perseguição

Flávio Bolsonaro | Foto: Reprodução

O Ministério Público estadual do Rio de Janeiro elaborou um documento que aponta para supostas irregularidades cometidas pelo senador Flávio Bolsonaro à época em que ocupou a cadeira de deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

No processo, os promotores chamam atenção para a existência de uma organização criminosa “com a alto grau de permanência e estabilidade, formada desde o ano de 2007, destinada à prática de crimes de peculato através do desvio de verbas orçamentárias do Poder Legislativo, bem como lavagem de dinheiro”.

Ainda de acordo com o MP, Fabrício Queiroz — assessor do então deputado — arrecadou grande parte da remuneração dos “funcionários fantasmas” nomeados ou mantidos nos cargos de Flávio na Alerj. Foram identificados, segundo a denúncia, pelo menos 13 assessores que repassavam parte de seus salários.

A denúncia mostra ainda que Queiroz recebeu 483 depósitos em sua conta bancária. Juntos, os valores superam R$ 2 milhões. Para as autoridades, Queiroz agiu com o conhecimento de seus superiores hierárquicos.

A organização criminosa apontada contava com quatro núcleos com clara divisão de tarefas: quem nomeava, os operadores financeiros, os que aceitavam os cargos sob a condição de devolver parte do dinheiro e os que lavavam dinheiro.

Flávio Bolsonaro, por sua vez, se manifestou por meio das redes sociais onde negou todas as acusações contra ele. Além disso, o senador criticou o vazamento de informações sigilosas do processos e disse ser alvo de perseguição.