Durante sua campanha para arrecadação de PIX, Bolsonaro angariou cerca de R$ 17 milhões. Portanto, militares simpáticos a Bolsonaro perderam os cargos no Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República e voltaram aos seus quartéis.

De acordo com a apuração do portal Metrópoles, esses militares teriam doado valores por PIX para o ex-presidente, Jair Messias Bolsonaro. Entretanto, a lista de nomes envolvidos teria chegado ao alto escalão do PT recentemente. O GSI não se manifestou sobre o assunto.

Após a depredação de patrimônio público (com tentativa de golpe) no dia 08 de janeiro de 2023, os olhos do governo se voltaram para a GSI. Principalmente porque até mesmo o general Gonçalves Dias, homem de confiança de Lula (até então) e chefe do GSI teria se envolvido nesse episódio.

O presidente Lula exonerou o general, suspeito de ter facilitado o acesso dos invasores ao Palácio do Planalto. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, incluiu o militar na lista de investigados em inquérito, ainda em andamento

O que é o GSI?

O Gabinete de Segurança Institucional integra a Presidência da República, sendo responsável especialmente por questões militares e de segurança do presidente. O GSI é quem cuida da segurança pessoal do presidente, do vice-presidente, de seus familiares e das residências oficiais.

Além disso, se trata de uma força sob comando direto do presidente. Inclusive, atuam também com tratamento de informações sigilosas, incidentes computacionais, proteção de dados e credenciamento de segurança.

Entre as atribuições mais importantes e perigosas da GSI, está a coordenação do Programa Nuclear Brasileiro e do Programa Espacial Brasileiro e os assuntos relacionados ao terrorismo (através de ações destinadas à sua prevenção e neutralização).

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