Miliciano Ecko tentou tirar arma de agente antes de ser morto, diz Polícia Civil do RJ
12 junho 2021 às 16h13
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Considerado o mais perigoso chefe de milícia da cidade carioca, ele antes já tinha sido baleado em casa, ao tentar fugir
A Polícia Civil informou que o miliciano Wellington da Silva Braga, o Ecko, morto neste sábado, 12, foi baleado duas vezes na Operação Dia dos Namorados. Ele era o chefe da maior milícia do Rio e um dos bandidos mais procurados do País.
O primeiro disparo foi na casa da família dele, na comunidade Três Pontes, bairro de Paciência, onde estavam sua mulher e três filhos, enquanto tentava fugir. Já o segundo, de acordo com o titular da Subsecretaria de Inteligência, Tiago Neves, foi dentro da van para o helicóptero.
Ecko então teria tentado retirar a arma de uma policial e até apertado várias vezes a pistola, que, no entanto, estava travada. Um efetuou o disparo fatal.
Na abordagem, Ecko mostrou-se alterado, segundo os agentes, o que levantou hipótese de uso de drogas. Ao ser levado, ferido, o miliciano dizia que estava bem.
A inteligência da PC carioca havia descoberto que Ecko visitaria a mulher no Dia dos Namorados. Então, foi feita uma “prontidão de três dias”, segundo o subsecretário.
Após o primeiro tiro, Ecko foi levado de Paciência para a Lagoa, de helicóptero, de forma a cumprir o procedimento para casos como esse. Durante o trajeto, houve o segundo tiro. De lá, foi de ambulância até o Hospital Miguel Couto, onde chegou morto.
* Com informações de O Globo.