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Três homens foram presos suspeitos de cometer o crime, incluindo o namorado de Mayara Amaral. Polícia acredita em latrocínio, mas não descarta feminicídio 

Reprodução/Facebook

Três homens foram presos nesta semana pela polícia de Campo Grande (MS) suspeitos de matar a marteladas a musicista e mestra pela Universidade Federal de Goiás (UFG) Mayara Amaral, de 27 anos. A crueldade e as circunstâncias do crime chocaram a capital de Mato Grosso do Sul.

O principal suspeito de ter cometido o crime é o também músico Luiz Alberto Barros, de 29 anos, com quem Mayara tinha um relacionamento. Ele confessou o crime à polícia e disse que contou com o auxílio de dois cúmplices, que, por sua vez, negam qualquer participação.

Segundo relato do músico, ele teria atraído Mayara para um motel em uma emboscada para roubar o carro dela, um Gol 1992. Um segundo homem teria entrado no estabelecimento no porta-malas do automóvel e os três teriam mantido relações sexuais.

Ao perceber que se tratava de uma emboscada, Mayara teria tentado fugir, mas foi espancada até a morte. Depois disso, com a ajuda do terceiro suspeito, os suspeitos colocaram o corpo da musicista no veículo e o levaram para uma região de matagal próximo a uma rodovia e atearam fogo para dificultar a identificação.

A família de Mayara contesta a versão apresentada por Barros e diz não acreditar que a filha tivesse feito sexo a três de forma consensual. Para eles, a filha foi alvo de violência sexual e depois morta.

Segundo informações do jornal “Folha de S. Paulo”, as investigações apontam para o crime de latrocínio, mas feminicídio ainda não está descartado.