Mesmo com greve, denúncias contra os Correios no Procon Goiás é inferior ao mesmo período do ano passado
25 agosto 2020 às 20h02
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Entre janeiro e agosto, órgão registrou 183 denúncias contra Correios. Mesmo período do ano passado acumulou 213 reclamações
De janeiro a agosto de 2020, o Procon Goiás registrou mais de 183 reclamações contra os Correios. Com a greve anunciada na segunda-feira, 17, a expectativa é de que este número aumente. Apesar da pandemia, os Correios tiveram mais denúncias em 2019, no mesmo período de janeiro a agosto. Foram 213 reclamações no Procon.
Para tanto, o Procon alertou os consumidores para eventuais transtornos. Mesmo com o não recebimentos de boletos bancários, que pode vir a acontecer, as faturas devem ser pagas em dia para que sejam evitados encargos, negativações ou cancelamentos de serviços.
“O consumidor precisa estar atento aos prazos das suas faturas e boletos vigentes, já que o eventual não recebimento de boletos bancários não o exime da obrigação de efetuar o pagamento. É aconselhado ainda que ele entre em contato com a empresa credora e solicite uma segunda via do boleto. Desse modo, é possível evitar cobrança de eventuais encargos, negativação do nome ou cancelamento do serviço”, afirmou Allen Viana, superintendente do Procon Goiás.
Caso os consumidores tenham contratado serviços ofertados pelos Correios e não tiverem a execução do serviço em seus prazos, há para o consumidor o direito do ressarcimento. Já compras de produtos on-line devem ter entrega garantida dentro do prazo estabelecido pelo vendedor, sem responsabilização dos Correios. O consumidor tem o direito de cancelar a compra em um prazo de sete dias.
“É notório que a pandemia provocada pelo novo coronavírus acarretou um aumento considerável nas compras on-line. No atual cenário de greve dos trabalhadores dos Correios, com o consequente prejuízo no serviço de entrega de correspondência, é importante esclarecer e orientar os consumidores sobre seus direitos e deveres. Aqueles fornecedores que precisarem enviar encomendas ou correspondências com urgência e forem afetados pela paralisação dos Correios devem optar por outros serviços de entrega”, disse.