Mesmo com aumento do IPCA no final de 2019, casas não descartam continuação de afrouxamento monetário

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Mesmo com um aumento além do previsto do  Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 1,15% na passagem de novembro para dezembro, analistas acreditam que ainda há chances da continuação do afrouxamento monetário pelo Banco do Brasil (BC).

O Jornal Valor analisou relatórios de empresas do mercado financeiro e encontrou opiniões otimistas em relação à expectativa quanto a dinâmica da inflação. Para a J.P. Morgan, o juro básico deve ter um corte de 0,25% e chegar a 4,25%. O Bradesco concorda com essa mesma redução, sob o argumento de o BC estar cauteloso nesse ciclo de recuperação e dado o nível atual dos juros reais.

Já a Renascença acredita em uma redução de 0,11% na taxa Selic na decisão do Copom de fevereiro. Já a Barclay tem previsão de Selic inalterada, mas não descarta totalmente a possibilidade de um corte de 0,25 em fevereiro, caso haja mudança de cenário.