Mercado imobiliário tem um dos melhores anos da história e projeta alta de 20% em 2022

14 dezembro 2021 às 14h47

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Vendas de imóveis até o mês de setembro superaram todo o ano de 2020. Só nos primeiros meses de 2021, setor contabilizou R$ 3,47 bilhões em vendas. Número de unidades comercializadas chega a 7.775
As vendas de imóveis em Goiânia tiveram resultados positivos, e deve encerrar o ano com resultado como um dos melhores da história do mercado imobiliário brasileiro em volume de vendas. A expectativa para 2022 é de manter o cenário aquecido e alta de até 20% no preço dos imóveis.
Nos três primeiros trimestres deste ano, o setor lançou um volume equivalente a todo o ano de 2020. Foram 7.760 unidades até setembro de 2021, enquanto durante todo o ano passado foram disponibilizadas 7.879 unidades ao mercado. Até setembro deste ano, já foram contabilizados R$ 4.431 milhões em volume geral de venda, enquanto em 2020 esse número foi de R$ 2.889 mi. As vendas de imóveis até o mês de setembro superaram todo o ano de 2020. Só nos primeiros meses de 2021, o setor contabilizou R$ 3,47 bilhões em vendas, sendo 7.775 unidades vendidas.
De acordo com o presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-GO), Fernando Razuk, a expectativa regional é encerrar este ano com volume de vendas acima de R$ 4 bilhões, o que representa um crescimento acima de 20% em relação ao ano de 2020. Marcelo Gonçalves, sócio consultor, também destacou que o mercado goianense é um dos mais fortes do país desde 2016.
Preço
O preço dos imóveis também alcançou estatísticas altas. O valor médio dos apartamentos girava em torno de R$ 5.636,00 o metro quadrado. Em setembro deste ano o preço médico ficou em R$ 7.888. Entre os bairros mais valorizados está o Setor Marista, seguido pelo Setor Oeste e o Setor Bueno.
O presidente da Ademi avalia que em 2021 o preço foi um ano de grandes desafios, apesar de todo o crescimento do mercado. Segundo ele, o custo de construção aumentou e registrou a maior inflação do custo de construção dos últimos 40 anos. Razuk avalia que, diferente do cenário de 2021, as taxas de juros devem ser reduzidas pelo governo, tendo por objetivo incentivar o consumo. “Os juros ainda continuam muito atraentes”, frisou. Como um todo, a expectativa é de alta para o mercado goiano em 2022.