Superintendente de OS e advogado dos profissionais rebatem acusações de exercício ilegal de profissão

Médicos que atuam em hospitais de Porangatu, contratados pelo Instituto Alcance, que gere RH Médico do Hospital Municipal (UPA) e Hospital Municipal de Porangatu (MMP), estariam sofrendo perseguições de colegas por não serem naturais do município. Por meio da defesa, a médica Verônica Maria Lobo Verri rebateu as acusações e informou que nunca foi contratada como anestesista.

Um contrato assinado por ela e a Organização Social (OS), em 16 de julho de 2021, determina que a profissional exerça atividades médicas, “especificamente, serviço de plantões médicos, visitas de rotina e coordenação da UTI em caráter autônomo, visando o atendimento da população na manutenção das atividades do Hospital Municipal de Porangatu – HMP/HCAMP”.

As investidas tanto contra a médica quanto contra a OS estariam relacionadas à descontentamento de profissionais da Saúde, com atuação de empresas privadas nos hospitais públicos. “Antes da Alcance, outras três instituições, que venceram a licitação para gerir os hospitais, foram tiradas daqui”, pontua o advogado de Verônica.