Simego garante que médicos têm tentado negociar com a gestão desde o ano passado, mas não obtiveram avanços significativos

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Em assembleia geral, categoria decidiu pela greve. Dentre as reivindicações, está o pagamento da data-base de 2014 e 2015, de forma integral e retroativa / Foto: site do Simego

Os médicos vinculados à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia deflagraram greve por tempo indeterminado, nesta quarta-feira (15/4). A decisão, feita em Assembleia Geral Extraordinária Permanente (AGEP), estabeleceu que a paralisação tem início no próximo domingo (19/4). Os atendimentos de emergência serão mantidos.

Dentre as reivindicações, as principais são: o pagamento da data-base de 2014 e 2015, de forma integral e retroativa; a manutenção de todas as gratificações e demais vantagens, como insalubridade (30%) e quinquênios (10%), que apresentarão mudanças caso a reforma administrativa da Prefeitura seja aprovada.

Além disso, a categoria também reivindica a transição dos contratos de todos os médicos, passando-os de credenciados para Contratos por Tempo Determinado (CTD); o cumprimento do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) em relação à progressão vertical e horizontal; melhores condições de trabalho e segurança nas unidades de saúde.

O presidente do Simego, Rafael Cardoso Martinez, garante que os médicos têm tentado negociar com os gestores desde  o ano passado, mas não obtiveram avanços significativos. “Não estamos nem mesmo pedindo aumento salarial, mas apenas o cumprimento das leis  trabalhistas e a manutenção de nossos direitos adquiridos”, pontuou Rafael.