Médico cubano é acusado de abusar sexualmente de pacientes grávidas em Luziânia
20 maio 2014 às 16h45
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O profissional trabalhava em um posto de saúde desde o início do ano e foi contratado pelo programa Mais Médicos
Um médico cubano do programa Mais Médicos foi afastado preventivamente de suas atividades por suspeita de abuso sexual. Ele atuava como clínico geral desde o início do ano em um posto de saúde no município de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, a 196 km de Goiânia. Segundo as três vítimas — grávidas de sete, seis e três meses — que o denunciaram, o médico cometia atos libidinosos durante as consultas de rotina do pré-natal.
A delegada que cuida do caso, Dilamar de Castro, declarou que as mulheres já passaram por exame de corpo delito no Instituto Médico Legal (IML). Uma das pacientes, que esteva com um quadro de infecção urinária, relatou que o médico tocou em suas partes íntimas por mais tempo que o necessário e em uma maca não convencional. De acordo com a delegada, as outras vítimas teriam sofrido o mesmo tipo de abuso.
A Secretária de Saúde de Luziânia afastou o médico do cargo até que as investigações sejam concluídas. Além disso, o Ministério da Saúde, responsável pelo programa Mais Médicos, já foi informada sobre a situação.
O médico acusado deve prestar depoimento ainda esta terça-feira (20/5). O seu nome não foi divulgado pela delegada, que espera dados oficiais de Secretaria de Saúde de Luziânia.