Segundo parlamentar, melhor caminho para contornar a situação seria compor com Caiado em seu projeto de reeleição. Para ele, ter Gustavo Mendanha ou Daniel Vilela na vice poderia devolver musculatura perdida pelo MDB no decorrer dos últimos anos

O vereador Kleybe Morais (MDB) conversou, na manhã desta segunda-feira, 29, com o Jornal Opção sobre os rumos tomados pelo partido em Goiás. Apesar dos rumores, Kleybe não considera as mudanças promovidas pelo prefeito Rogério Cruz (Republicanos) uma ameaça ao MDB que, ao seu ver, continua forte e imponente dentro da administração municipal – frisa-se: na administração municipal.

Acontece que o vereador pontuou alguns dos acontecimentos que verdadeiramente poderão colapsar o partido num futuro não muito distante. “Estamos nos apequenando naturalmente. Nosso maior líder se aposentou, Maguito infelizmente faleceu, outras importantes lideranças terminaram expulsas, ou seja, o MDB caminha a passos largos para se tornar um partido pequeno”, considerou.

A estratégia ideal, segundo o vereador, seria pensar com base na lógica tão simples e eficaz de um estilingue: “Precisamos dar alguns passos para trás antes de darmos vários à frente”. E completou: “Compor com Caiado seria de extrema necessidade em 2022”.

Na avaliação de Morais, seria engrandecedor para o partido lançar um nome como candidato a vice-governador de Goiás na chapa encabeçada por Ronaldo Caiado (DEM) em 2022. “Seja o prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha, seja o nosso presidente, Daniel Vilela”, avaliou.

No entanto, apesar da esperança em ter um dos dois nomes ao lado do governador em seu projeto de reeleição, Kleybe diz que a história pode ser outra. “Sinto que a coisa caminha para uma grande divergência. Me parece que está vindo uma candidatura própria e isso, no meu entendimento, não seria o ideal para o futuro do nosso partido”, pontuou.