Martiniano Cavalcante e Elias Vaz procuram Iris Rezende em seu QG

14 maio 2014 às 10h45

COMPARTILHAR
Ida de pessebistas após nova reviravolta provocada por iristas pode indicar fato novo em composições e trocas de apoio
Semana normal no QG irista, o que significa entra e sai de políticos no escritório do ex-prefeito e ex-governador, que dias atrás retirou sua pré-candidatura ao governo de Goiás em prol da união interna do PMDB –– que está abalada e constantemente questionada desde as primeiras notícias de que teria como novo filiado o empresário José Batista Júnior, o Júnior Friboi, o atual pré-candidato. Na manhã desta quarta-feira (14/5), após movimentação intitulada “volta Iris” ocorrida na tarde de terça-feira (13), o peemedebista recebeu em seu escritório os pessebistas representantes da Rede Sustentabilidade em Goiás Martiniano Cavalcante e o vereador Elias Vaz.
[relacionadas artigos=”4068,3971″]
Ontem, Iris Rezende voltou a dizer-se “à disposição” da legenda e demonstrou ânimo no caso de o partido precisar dele, tendo sido bastante cauteloso no que se refere ao respeito ao que a legenda determinar. “[…] Eu gostaria de ser governador, de ser tudo”, disse em discurso.
A motivação dos pessebistas tem relação direta com o retorno do líder à cena política, o que deixa em aberto possível apoio ou composição que garanta palanque ao pernambucano Eduardo Campos, presidenciável pelo PSB. Possível união com Vanderlan Cardoso nunca foi descartada pelos peemedebistas, mesmo com o pessebista (ex-PMDB) mantendo firme a posição de pré-candidato ao governo custe o que custar.
Pesquisas eleitorais, como a mais recente do Instituto Fortiori, entretanto, mostram Vanderlan em terceiro no levantamento espontâneo (3%, num cenário em que Gomide e Friboi obtiveram 2% de citações) e em segundo no estimulado (18%), somente 1 ponto porcentual à frente de Júnior Friboi –– que diga-se de passagem, também não cresceu consideravelmente após Iris sair do tabuleiro, mas no que confere a Vanderlan, iniciou sua pré-campanha bem depois do pessebista, que desde a derrota em 2010 enquanto filiado ao PR, sempre se colocou como pré-candidato ao governo.