COMPARTILHAR

Uma das mais notáveis repórteres da TV Globo — que não fica pontificando nos estúdios ou gravando podcasts e é uma campeã das ruas —, Bette Lucchese, de 53 anos, também tem um drama ligado à violência na sua vida pessoal.

Em maio de 2002, o marido de Bette Lucchese — Silvio Santos Gonçalves — foi assassinado, a tiros de fuzil, em Irajá, bairro da zona norte do Rio de Janeiro.

Silvio Santos Gonçalves era comerciante e suplente de vereador.

O redator deste texto leu o que saiu na mídia a respeito, mas em nenhum deles conseguiu apurar a motivação do assassinato do marido de Bette Lucchese. Conta-se a história da morte, mas não há apresentação de informações objetivas.

Tida como a repórter “mais corajosa” da Globo — recentemente, quando um repórter foi mostrado agachado, com receio de levar um tiro, ela apareceu, em seguida, em pé —, Bette Lucchese não foge do trabalho pesado das ruas. Enquanto os outros brilham nos estúdios — numa vida glamurosa, estelar e segura —, a repórter trabalha nas “zonas de guerra” do Rio.

Em 2014, Bette Lucchese ganhou, com o produtor Mahomed Saigg, o Prêmio Tim Lopes de Jornalismo. As repórteres do Caso Amarildo, morador da Rocinha assassinado por policiais militares.