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Para o deputado estadual Henrique Arantes (PTB), é desnecessário convocar ex-governadores para depor em comissão de inquérito

Deputado Henrique Arantes e o ex-governador Marconi Perillo | Foto: Reprodução

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Enel, responsável por investigar a venda da antiga Celg, cancelou a convocação do ex-governador Marconi Perillo (PSDB) para depor nos autos da comissão. O parlamentar afirma ser desnecessário o depoimento do político já que “ele não era servidor da Celg nem encarregado de cuidar de postos”.

O requerimento para cancelar a oitiva do ex-governador foi aprovado pelos membros da comissão na semana passada. O foco da investigação, segundo o presidente, é se aprofundar na regularidade da venda e na má qualidade dos serviços prestados pela empresa. “Nunca achei necessário convocar Marconi, Íris Rezende, Maguito Vilela ou qualquer ex-governador para amassar barro nos trabalhos. O ex-governador José Eliton compareceu, respondeu uma pergunta e foi embora”, avaliou Arantes.

Para o presidente, parte do objetivo da comissão foi alcançado quando a Enel reconheceu a necessidade de investir na rede elétrica de Goiás e assinou um termo de compromisso com o Estado recentemente.

Quanto à legalidade da venda, Arantes recebeu um parecer do Tribunal de Contas do Estado atestando a licitude do processo e da documentação. “Pode ter sido horroroso para o Estado, foi um mal negócio, mas não foi ilegal e não tem como penalizar ninguém por causa disso”, ponderou o parlamentar.