Apesar dessa indefinição, indícios apontam que ele vai disputar o cargo de Governo de Goiás

Em indefinição, o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) voltou a colocar o seu destino político nas mãos dos aliados. Ele lidera as pesquisas eleitorais para o Senado e oscila entre segundo e terceiro lugar nas intenções de voto para o Governo de Goiás. “Eu vou fazer não é o que eu quero, mas o que seja bom para vocês”, disse o ex-governador. A declaração de Marconi Perillo foi feita para uma plateia de apoiadores, que participaram do evento “Desperta Goiás”, realizado em Valparaíso no último sábado, 2.

Segundo Marconi Perillo, a decisão sobre a que cargo vai concorrer será anunciado durante a convenção estadual do PSDB. Antes disso, porém, o ex-governador planeja fazer uma enquete junto à militância para saber qual cargo disputar no Estado, ao Senado ou ao Governo de Goiás. Mas, tudo indica, inclusive as propagandas partidárias veiculadas na TV e rádio pelo tucano, que irá concorrer pela quinta vez ao Palácio das Esmeraldas. No entanto, pretende jogar para a plateia, para mobilizar os apoiadores.

“Tudo tem caminhado para que o PSDB tenha uma chapa majoritária em Goiás, liderada pelo ex-governador Marconi Perillo. Temos feito encontros no interior que mostram a força de Marconi e do legado que ele construiu no nosso Estado. Aguardamos posicionamento dele que deve acontecer em julho,” afirmou a vereadora e pré-candidata a deputada federal, Aava Santiago, que tem acompanhado o ex-governador nas visitas aos municípios.

Na quarta-feira passada, 29, o líder tucano já havia feito uma fala no mesmo sentido durante entrevista à Rádio Sagres. “Não dá para tomar decisão pensando só em projeto pessoal. Se fosse um projeto pessoal, eu seria candidato ao Senado, porque estou melhor nas pesquisas. Tenho experiência, trânsito no Congresso, relações muito boas em Brasília. Mesmo sabendo que não existe favoritismo, se eu tivesse que escolher uma candidatura menos difícil, seria para senador. Mas nunca tomei decisão pensando em mim, é sempre pensando nas demandas do momento. Foi assim em 1998, por exemplo, quando ninguém teve coragem de disputar contra o ex-governador Iris Rezende e eu tive”, afirmou.