Marconi, Baldy e Meirelles: os objetivos de políticos goianos que são players nacionais
14 abril 2018 às 17h56
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Ex-governador de Goiás, ministro das Cidades e ex-ministro da Fazenda têm se destacado Brasil afora
Os políticos goianos estão cada vez mais em evidência no Brasil. Jovair Arantes (PTB), por exemplo, foi relator do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e Daniel Vilela (MDB) é presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) em um momento em que a Câmara dos Deputados pode votar em breve mais uma denúncia contra o presidente Michel Temer, também do MDB.
Nas eleições deste ano, há três políticos de Goiás, já considerados players nacionais, que vão desempenhar papéis importantes. Um deles é o ex-governador Marconi Perillo (PSDB), cuja candidatura ao Senado é vista por muita gente como o caminho natural, mas o próprio tem deixado outras possibilidades abertas.
Em recente entrevista ao Jornal Opção, o tucano disse que pode ocupar a vice da chapa do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), pré-candidato à Presidência. Vice-presidente nacional do PSDB, Marconi é entrevistado por todos os grandes veículos de comunicação do Brasil.
Com o objetivo de ganhar ainda mais destaque na esfera federal, o ex-governador de Goiás especula transferir seu domicílio eleitoral para Brasília em eleições futuras — pelo menos é o que dizem pessoas próximas a Marconi.
Outro político “feito em casa” e influente Brasil afora é Alexandre Baldy, do Progressistas, que se licenciou do mandato de deputado federal para assumir o comando do Ministério das Cidades. Baldy permanece à frente da pasta até o final do ano e, por isso, não pode ser candidato em outubro.
Contudo, o ministro é presidente regional de seu partido e tem a missão de eleger um expressivo número de deputados federais. O Progressistas é a legenda goiana que mais tem parlamentares em Brasília, ao lado do PSDB — três cada. A nível nacional, possui a segunda maior bancada da Câmara Federal, com 54 deputados — atrás apenas do PT, que tem 57.
Por fim, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, que se desincompatibilizou do cargo e se filiou ou MDB. Ex-presidente do Banco Central durante o governo Lula da Silva (PT), Meirelles já foi chefiou o BankBoston e, hoje, se apresenta como pré-candidato a presidente do Brasil.
Há quem diga que o seu nome tende a ser vice, apesar de Meirelles negar a possibilidade. Geraldo Alckmin e Michel Temer, que ainda sonha em se reeleger, são as principais opções no momento.