Ex-governador de Goiás, ministro das Cidades e ex-ministro da Fazenda têm se destacado Brasil afora

Marconi Perillo, Alexandre Baldy e Henrique Meirelles vão desempenhar papéis importantes nestas eleições | Foto: Montagem

Os políticos goianos estão cada vez mais em evidência no Brasil. Jovair Arantes (PTB), por exemplo, foi relator do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e Daniel Vilela (MDB) é presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) em um momento em que a Câmara dos Deputados pode votar em breve mais uma denúncia contra o presidente Michel Temer, também do MDB.

Nas eleições deste ano, há três políticos de Goiás, já considerados players nacionais, que vão desempenhar papéis importantes. Um deles é o ex-governador Marconi Perillo (PSDB), cuja candidatura ao Senado é vista por muita gente como o caminho natural, mas o próprio tem deixado outras possibilidades abertas.

Em recente entrevista ao Jornal Opção, o tucano disse que pode ocupar a vice da chapa do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), pré-candidato à Presidência. Vice-presidente nacional do PSDB, Marconi é entrevistado por todos os grandes veículos de comunicação do Brasil.

Com o objetivo de ganhar ainda mais destaque na esfera federal, o ex-governador de Goiás especula transferir seu domicílio eleitoral para Brasília em eleições futuras — pelo menos é o que dizem pessoas próximas a Marconi.

Outro político “feito em casa” e influente Brasil afora é Alexandre Baldy, do Progressistas, que se licenciou do mandato de deputado federal para assumir o comando do Ministério das Cidades. Baldy permanece à frente da pasta até o final do ano e, por isso, não pode ser candidato em outubro.

Contudo, o ministro é presidente regional de seu partido e tem a missão de eleger um expressivo número de deputados federais. O Progressistas é a legenda goiana que mais tem parlamentares em Brasília, ao lado do PSDB — três cada. A nível nacional, possui a segunda maior bancada da Câmara Federal, com 54 deputados — atrás apenas do PT, que tem 57.

Por fim, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, que se desincompatibilizou do cargo e se filiou ou MDB. Ex-presidente do Banco Central durante o governo Lula da Silva (PT), Meirelles já foi chefiou o BankBoston e, hoje, se apresenta como pré-candidato a presidente do Brasil.

Há quem diga que o seu nome tende a ser vice, apesar de Meirelles negar a possibilidade. Geraldo Alckmin e Michel Temer, que ainda sonha em se reeleger, são as principais opções no momento.