Marconi apresenta programas do governo a pesquisadores em Sydney
16 fevereiro 2016 às 16h20

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Governador falou sobre o Inova Goiás e o Goiás Sem Fronteiras em visita ao Centro de Inovações Michael Crounch, na Universidade de Nova Gales do Sul (UNSW)

Nesta terça-feira (16/2), o governador Marconi Perillo (PSDB) apresentou em Sydney, na Austrália, o Programa de Inovação e Tecnologia — Inova Goiás — durante visita ao Centro de Inovações Michael Crounch, no Campus da Universidade de Nova Gales do Sul (UNSW).
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Ao lado da comitiva goiana, Marconi falou sobre o projeto do governo goiano para aumentar a produtividade da economia e buscar uma posição de vanguarda no cenário nacional e internacional. A universidade visitada fica em Kensington, um subúrbio de Sydney.
O CEO da instituição, Bradley Furber, mostrou projetos de inovação à comitiva goiana, como o Acelerador de Startups, destinado a ajudar ideias de estudantes a se tornarem empresas lucrativas. Marconi detalhou os objetivos do Inova Goiás e enfatizou a importância do Goiás Sem Fronteiras, que também rendeu discussões sobre parcerias entre Goiás e a Austrália, informou o governo.
Marconi falou sobre a possibilidade de intercâmbio acadêmico por meio do Goiás Sem Fronteiras para preparar melhor o Estado para um modelo competitivo. “Goiás é um exemplo de boa governança”, afirmou o cônsul do Brasil em Sydney, Carlos de Abreu.
“O governador deixou uma impressão muito boa sobre Goiás. É bom que o país tenha homens públicos como ele”, destacou o cônsul ao falar sobre a apresentação realizada por Marconi com as potencialidades do Estado.
Novos investimentos
No seminário, mais de 70 investidores estavam reunidos no Centro de Convenções do Hotel Shangri-la para ouvir o que Marconi tinha a falar. “Goiás é um dos Estados com melhor desempenho no Brasil”, afirmou Carlos Abreu.
O cônsul do Brasil em Sydney descreveu a importância de missões internacionais como a da comitiva goiana. “Uma missão como essa tem um custo muito pequeno quando se considera a possibilidade de Goiás atrair investimentos australianos. E essa é uma chance real. Imagina quantos empregos serão gerados em função dessa visita do governador.”
Interessado nos projetos de inovação apresentados no Centro de Inovações Michael Crounch, na Austrália, Marconi pediu mais explicações sobre o funcionamento e sobre as novidades do espaço.
Ainda na Universidade de Nova Gales do Sul, ele foi recebido pelo diretor de Desenvolvimento Internacional da referida Universidade, Christopher McKenna. O objetivo da visita foi buscar parcerias voltadas para a educação.
A Universidade de Nova Gales do Sul é bastante reconhecida nos campos de energias renováveis e alternativas, em computação quântica e nanotecnologia, tecnologia de informação e comunicação, engenharia elétrica e biomedicinal, além do campo de pesquisa em HIV/Aids.
Durante a visita, Marconi falou que o Goiás Sem Fronteiras é um programa que visa proporcionar aos alunos de graduação e pós-graduação a oportunidade de fazer um intercâmbio com universidades que são referência no mundo em áreas que são estratégicas para o Governo de Goiás.
O governador apresentou as potencialidades do Estado e as vantagens em um intercâmbio com um dos estados que mais crescem no Brasil. Ele afirmou que o programa já tem parcerias com universidades norte-americanas e europeias.
Sobre o interesse de levar estudantes pelo Goiás Sem Fronteiras à Universidade de Nova Gales do Sul, Marconi completou: “Seria muito importante trabalhar com essa universidade”.
De acordo com o governo, Christopher McKenna e a equipe que recebeu o a comitiva goiana se mostraram entusiasmados com a possível parceria.
Palestra
Marconi também apresentou as potencialidades do Estado em um seminário de Promoção de Investimentos no Estado de Goiás em Sydney. “Goiás hoje é a melhor opção de investimento no Brasil, pois temos uma posição geográfica privilegiada e o segundo maior e melhor aeroporto de cargas do Brasil. Tivemos um crescimento de 10 vezes no PIB em 16 anos”, disse o governador.
Durante a palestra, afirmou que Goiás cresce porque concilia desenvolvimento com sustentabilidade. “Nossa matriz energética tem 48% de fontes renováveis, temos um alto potencial para produzir energia solar e hoje somos o segundo maior produtor de etanol do país.” (Com Gabinete de Imprensa)