Mansueto defende linha de crédito para empresas endividadas durante pandemia
07 abril 2020 às 16h47

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Para secretário do Tesouro Nacional, rombos nos cofres públicos para conter efeitos da pandemia são necessários e temporários

De acordo com o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, o rombo primário nas contas públicas neste ano, por causa da pandemia do novo coronavírus, será entre R$450 e R$500 bilhões. Mesmo assim, ele defende que o gasto é necessário e temporário, e devem ser feitos para tentar controlar os impactos sociais e econômicos da Covid- 19.
Ele disse nesta terça-feira, 7, que o governo busca meios de editar uma medida provisória que libere créditos para empresas que tenham dívidas com o governo. No entanto, aquelas que tenham débitos com a Previdência Social estão constitucionalmente excluídas dessa alternativa.
Mansueto também demonstrou preocupação com a lei de Plano de Equilíbrio Fiscal (PEF) que recebeu seu nome (Plano Mansueto) deverá ser votada hoje na Câmara dos Deputados. “Talvez neste momento a gente deva se concentrar nas coisas de curto prazo com foco em saúde e nas pessoas de baixa renda e geração de emprego. Essa parte mais estrutural, inclusive investimento público, deixar para depois”
