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Outras 18 cidades também têm protestos nas sedes do órgão. Objetivo é protestar contra a extinção do Ministério da Cultura

Um grupo de manifestantes ocupou, nesta sexta-feira (20/5), o prédio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), seguindo outros movimentos que ocupam superintendências do órgão por todo o país. O objetivo é protestar contra a extinção do Ministério da Cultura (Minc), uma das primeiras medidas anunciadas pelo presidente interino Michel Temer (PMDB).

O Jornal Opção entrou em contato com o Iphan, mas o órgão não quis especificar quantas pessoas fazem parte do protesto. Em nota oficial da assessoria nacional, o Iphan informa que a orientação para todas as superintendências é de cooperar com os manifestantes, mas mantendo-os do lado de fora dos prédios o que, segundo a superintendência de Goiás, está sendo seguido.

“Em todos os locais, os dirigentes do Iphan vêm obtendo a cooperação dos manifestantes no sentido de permanecerem em áreas externas, preservarem os acessos e espaços públicos, em especial os tombados, e não afetarem o funcionamento e a segurança das unidades”, informa a assessoria nacional.

Ainda de acordo com o órgão, não houve registros de incidentes ou interrupção das atividades. Da mesma maneira, desde que foi iniciada a manifestação em Goiânia, durante a tarde de sexta-feira (20), não houve problemas e o atendimento segue normalizado.

Desde terça-feira (17), manifestações semelhantes já foram realizadas em 18 cidades diferentes: Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Recife (PE), Natal (RN), Aracaju (SE), Cuiabá (MT) , Belo Horizonte (MG), Belém (PA), Maceió (AL), São Luís (MA), Rio Branco (AC), Campo Grande (MS), Corumbá (MS), Goiânia (GO), Macapá (AP), Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC) e no Rio de Janeiro (RJ).

Confira a nota completa do Iphan:

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) vem presenciando ocupações e manifestações, em suas sedes, organizadas por movimentos culturais e por profissionais ligados à Cultura. Até o momento, há manifestantes nas sedes do Iphan em Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Recife (PE), Natal (RN), Aracaju (SE), Cuiabá (MT) , Belo Horizonte (MG), Belém (PA), Maceió (AL), São Luís (MA), Rio Branco (AC), Campo Grande (MS), Corumbá (MS), Goiânia (GO), Macapá (AP), Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC) e no Edifício Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro (RJ), compartilhado com outros órgãos federais da Cultura.

Em todos os locais, os dirigentes do Iphan vem obtendo a cooperação dos manifestantes no sentido de permanecerem em áreas externas, preservarem os acessos e espaços públicos, em especial os tombados, e não afetarem o funcionamento e a segurança das unidades. Não há registro de incidentes ou interrupções das atividades do Iphan, que seguem normalmente.

O Iphan é uma autarquia do Governo Federal que há 80 anos atua na preservação, valorização e promoção do Patrimônio Cultural Brasileiro. Entre os órgãos federais da Cultura é o que apresenta maior capilaridade, sendo, em muitos estados, a única representação oficial do Governo Federal ligada à Cultura. A instituição possui Superintendências em todos os Estados e no Distrito Federal, além de escritórios técnicos e casas do patrimônio em cidades do interior que possuem conjuntos tombados ou reconhecidos como Patrimônio da Humanidade pela Unesco.

Direção do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan