A troca de acusações entre o pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, e o candidato à prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) ganhou novos desdobramentos nesta quinta-feira, 12. O atrito teve início após a participação de Marçal no ato bolsonarista de 7 de Setembro na Avenida Paulista.

Malafaia afirmou que Marçal, ex-coach, apresenta comportamentos de “psicopatia, megalomania e bipolaridade”, destacando que, ao mesmo tempo que é elogiado por Marçal, também é alvo de críticas. O pastor fez essas declarações em suas redes sociais, após Marçal ter se desculpado pelo atraso em sua chegada ao evento durante sabatina da Revista Oeste.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Malafaia chamou Marçal de “narcísico”, “megalomaníaco”, “soberbo”, “mentiroso” e “lacrador”. “Esse cara não é digno do voto da direita, dos evangélicos, nem do povo de São Paulo porque mente, deturpa e engana para tirar proveito político. Essa é a verdade”, disse o pastor.

O pano de fundo da disputa é a alegação de Marçal de que foi impedido de subir no carro de som onde o ex-presidente Jair Bolsonaro estava. Marçal acusou Malafaia de tê-lo barrado, o que o pastor negou, justificando que o candidato chegou atrasado ao evento. Em resposta aos ataques, Marçal afirmou que “continua amando” o pastor, apesar da postura crítica de Malafaia.

O embate tem sido marcado por declarações irônicas e trocas de farpas nas redes sociais. Apesar do tom pessoal da discussão, Malafaia afirmou que não tem candidato em São Paulo no primeiro turno, mas que apoiará qualquer adversário de Guilherme Boulos (PSOL) no segundo turno, caso haja necessidade.