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Parlamentares deveriam ter votado parecer na noite de segunda-feira, 15, mas inverteram a pauta e trataram da ampliação do orçamento impositivo

Mais de 100 deputados querem falar em apreciação reforma da Previdência
Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Mais de 100 deputados federais estão inscritos para falar na sessão da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara, que discute reforma da Previdência. São exatos 115 parlamentares dispostos a se pronunciar em apreciação de parecer do relator da matéria.

Eles estão reunidos na comissão desde as 10h15. O projeto, que seria debatido na CCJ na segunda-feira, 15, acabou sendo adiado para esta terça, 16, porque membros do Centrão, da oposição e até do PSL preferiram discutir o Orçamento Impositivo antes. O que representou uma derrota para o Planalto, que é contra a segunda proposta e trata a previdência como prioridade.

Atraso

Já o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM), defende que a reforma deveria ser votada na CCJ até esta quarta-feira, 17. “Não faz sentido na Comissão de Constituição e Justiça ter mais de 100 inscritos [para falar]. Isso não é razoável. Um acordo para todos falarem é um acordo que inviabiliza qualquer procedimento daqueles que querem colaborar”, disse.

Para ele, esse prazo tem que ser cumprido a rigor, nem que se entre a madrugada nas discussões. “Não podemos deixar de sinalizar de forma muito objetiva para a sociedade que temos clareza que o Estado brasileiro vai quebrar se não reformarmos a Previdência”, acrescentou.

Por outro lado, o presidente da CCJ, deputado Felipe Francischini (PSL), está tranquilo em relação ao calendário. A perspectiva da comissão é que o texto seja votado na quarta-feira, 24.

(Com informações da Agência Brasil)