Encarregado de Negócios da Embaixada da Ucrânia no Brasil, Anatoliy Tkach disse ainda que não foi possível responder todos os pedidos

Mais de 100 brasileiros querem integrar a luta armada na Ucrânia, de acordo com encarregado de Negócios da Embaixada da Ucrânia no Brasil, Anatoliy Tkach. Com a alta procura, Tkach conta que não foi possível responder a todos os pedidos. Apesar da disposição em colaborar com a Ucrânia, a inscrição pode ser feita apenas para pessoas com algum tipo de experiência em atividades de forças de segurança.

Para atuar no conflito armado entre os países europeus, é necessário que o interessado tenha passaporte, uniformes e equipamento de trabalho militar. Os custos de viagem deverão ser arcados pelo próprio candidato, em caso de aceite. Até o momento, não há necessidade de visto para se apresentar às forças de segurança. Até o momento, a Embaixada da Ucrânia não divulgou quantos brasileiros já estão em territórios ucranianos.

Nas redes sociais e em grupos de aplicativos é possível ver brasileiros se organizando para viajar para integrarem a luta na Ucrânia. Segundo um mapeamento realizado pela BBC News, as informações são buscadas em grupos no Facebook e recebem orientações sobre como se alistar usando o WhastApp e Telegram. No domingo, 27, o presidente Volodymir Zelensky criou a Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia, unidade militar formada por estrangeiros que queiram combater os russos no país. O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, usou o twitter para convidar estrangeiros que queiram lutar contra o exército russo.