A nova ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, tomou posse nesta sexta-feira, 27, no Palácio do Planalto. Macaé substitui Silvio Almeida que, no início do mês, foi demitido após denúncias de assédio sexual.

Durante sua posse, Macaé defendeu direitos das minorias. “Nosso desafio no Brasil, ele segue praticamente o mesmo: afirmamos um Estado e uma sociedade efetivamente republicana, [com] direitos iguais”, disse.

A ministra já ocupa o cargo desde o dia 9 de setembro. Ela já participou de eventos com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Rio de Janeiro e no Maranhão. Macaé, no entanto, não havia discursado em público até esta sexta-feira.

“Precisamos criar políticas que estimulem a convivência e a solidariedade, acima de tudo”, disse Macaé. “O Ministério dos Direitos Humanos é dedicado a cuidar especialmente das pessoas mais vulneráveis no mundo social e a estimular a convivência na diversidade, implementar um plano de ação que tenha como premissa a valorização das potências, das populações, das periferias, favelas.”

Quase todas as ministras mulheres participaram da posse. Estavam presentes Anielle Franco (Igualdade Racial), Cida Gonçalves (Mulheres), Esther Dweck (Gestão e Inovação), Marina Silva (Meio Ambiente) e Nísia Trindade (Saúde). Macaé desceu a rampa do salão nobre do Planalto de braços dados com Lula e a primeira-dama Janja da Silva.

“[Devemos implementar] um Brasil sem fome, sem miséria, sem racismo, sem machismo, sem capacitismo, sem LGBTQIA+fobia, sem etarismo, porque nós precisamos cuidar dos idosos. Para nós, direitos humanos, não é um termo retórico, ele só tem sentido se for materializado na vida cotidiana”, disse durante a posse.

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