Uma nova rodada da pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira, 13, mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantém a liderança nos cenários para 2026, mas com margem inferior sobre todos os nomes testados. O levantamento, feito a uma ano da eleição, indica queda nas distâncias registradas em outubro. A pesquisa também traz uma maior procura em alternativas fora da polarização Lula e Jair Bolsonaro (PL).

Nos cenários de segundo turno, Lula aparece à frente com diferenças que oscilam entre três a 17 pontos percentuais. No cenário mais apertado, o presidente tem 42% contra 39% de Bolsonaro, o que mostra um empate técnico. Essa diferença já chegou a ser de 10 pontos em outubro. O ex-presidente segue sendo testado mesmo sendo considerado inelegível. 

Outros nomes têm ganhado destaques. Lula teria apenas cinco pontos de vantagem sobre Ciro Gomes (PSDB), Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Ratinho Júnior (PSD). No mês passado, essas distâncias eram maiores: nove contra Ciro, 12 contra Tarcísio e 13 contra Ratinho. 

O levantamento trouxe ainda, pela primeira vez, o nome de Renan Santos (Missão), fundador do Movimento Brasil Livre, que marcou 25% contra 42% de Lula. 

Alternativas 

A pesquisa mostra ainda que, para 2026, 24% preferem um nome que não tenha ligação nem com Lula, nem com Bolsonaro. Já 23% defendem a reeleição do presidente. Outros 17% dizem que alguém de fora da política seria a melhor escolha, e 15% querem que Bolsonaro saia como candidato e vença. 

Por regiões, Lula segue consolidado no Nordeste, com 37% do eleitorado local apontado para a reeleição do presidente. Entre os independentes, a preferência é por um nome fora da polarização (38%) ou por um outsider (27%), a maior taxa entre todos os segmentos analisados. 

O levantamento ainda trouxe que, para 59% dos entrevistados, Lula não deveria concorrer, número que era 56%. Já 38% defendem que ele tente um novo mandato. No caso de Bolsonaro, 67% afirmam que ele deveria abrir mão e apoiar um outro nome. Esse número era 76% na pesquisa anterior. O percentual dos que querem que ele seja candidato subiu de 18% para 26%. 

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