Lucas Calil confirma aliança entre PT e PSL para eleições deste ano
27 abril 2016 às 16h21

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Ao Jornal Opção, deputado nega interesse em sair como vice de Adriana Accorsi. “Mas o PSL pode indicar alguém sim, mas que seja outra pessoa”

O deputado estadual Lucas Calil, do PSL, confirmou ao Jornal Opção, na tarde desta quarta-feira (27/4), que o partido deve caminhar junto ao PT nas eleições deste ano. “Não vou me antecipar, mas teremos sim a consolidação desta aliança em breve”, adiantou.
Conforme relevou em primeira mão a coluna Bastidores, o PSL fechou com o prefeito Paulo Garcia (PT) e indicou Benitez Calil, pai do deputado e presidente do partido em Goiás, para a presidência da Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade (SMT).
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“Não teve nenhuma conivência da minha parte, mas também não teve restrição”, alegou o deputado, que lembrou que a aproximação se deu sobretudo pela amizade entre seu pai e o prefeito. “Meu pai é presidente e tem propriedade e legitimidade para decidir os rumos do partido”, acrescentou.
Lucas Calil contou à reportagem que a aliança para o próximo pleito também levou em consideração a formatação de uma chapa de vereadores mais competitiva para o PSL. “Esse projeto tem o melhor para o nosso partido”, afirmou.
Ainda sobre as eleições deste ano, Calil nega os planos de uma candidatura própria e sinaliza ser pouco provável concorrer à vice ao lado da deputada Adriana Accorsi (PT). Por enquanto, garante Calil, o foco é seu trabalho na Assembleia Legislativa de Goiás. “Mas o PSL pode indicar alguém sim, mas que seja outra pessoa”, ressalvou.
Sobre a contrariedade de filiados ao PSL, após anunciada a aproximação com o PT, como é o caso do deputado Santana Gomes, o parlamentar afirma que diferenças existem, mas que o partido não deve pesar apenas a vontade de um ou outro.
Em âmbito estadual, o PSL integra a base do governador Marconi Perillo, do PSDB, que tem como pré-candidato à Prefeitura de Goiânia o nome do deputado federal Giuseppe Vecci. Para Calil, no entanto, a aproximação com o Partido dos Trabalhadores não configurará em um empecilho. “Até porque, tirando o Iris Rezende, todos os outros pré-candidatos estão ligados à base. O próprio PT na capital tem tido uma boa relação com o governador”, afirmou.