Livro relata a história de escritores americanos em Paris entre 1919 e 1939. Era uma festa?

23 junho 2023 às 17h23

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Marcelo Franco, crítico literário e pedronavista juramentado, liga para Iuri Rincon Godinho e avisa: “Sujeito, você já adquiriu o livro ‘Paris dos Escritores Americanos — 1919-1939’ (L&PM, 232 páginas, tradução de Joana Angelica D’Ávila Melo), de Ralph Schor?”
O polímata Iuri Rincon Godinho responde: “Não, não, não. Mas vou comprar agora. Estou indo para a Chapada dos Veadeiros, sobretudo para Alto Paraíso, e vou dar uma esticadinha na Livraria Travessa, no shopping Casa Park, em Brasília”.
Marcelo Franco acrescenta: “Compre três exemplares. Um para mim (que já li a obra em inglês), pois vou doar para os amigos, como o Euler de França Belém e o Carlos Vinicius”.
Iuri Rincon Godinho redargue: “Acabei de entrar no site da Travessa. O livro custa apenas R$ 59,90. Caso raro. Livros estão custando os olhos da cara”.
Lá da “Bula”, a revista, o editor Carlos Willian Leite comenta com Sinésio Dioliveira, ambos poetas: “Agora é esperar o presente do Marcelo Franco” (o pedronavista terá, portanto, de comprar quatro exemplares).
Sinésio Dioliveira comenta: “Será que vai sobrar um exemplar para mim?” Talvez, se Iuri Rincon Godinho, atravessando o Rubicão, não comprar todos os exemplares para revender no Mercado Livre.
Marcelo Franco e Iuri Rincon Godinho adoram livros de escritores em Paris — sejam americanos, espanhóis, brasileiros, irlandeses, alemães, ingleses, chineses ou russos.
Carlos Willian e Sinésio Dioliveira são menos aficionados, mas, ainda assim, apreciam livros sobre os anos ditos loucos (e prazerosos) de americanos flanando pelas ruas de Paris, fazendo festa e bebendo todas e mais algumas.
“Paris é uma festa até para quem não tem dinheiro”, garante o lacerdólogo Carlos César Higa, cujo sonho é escrever biografias comparadas de Charles de Gaulle, Carlos Lacerda e Sarney (ou Sir Ney).
O texto acima “foi” imaginado por inteligência artificial e, mesmo não sendo real, é a cara da realidade.
Sinopse da Editora L&PM
“Por que tantos escritores americanos, entre os melhores de sua geração, se exilaram em Paris no período entre a Primeira e a Segunda Guerra Mundial? Como era a vida cotidiana, social e intelectual na capital francesa? O que encontraram lá, que não havia no outro lado do Atlântico?
“Estas são algumas das perguntas de que trata a presente obra, Ralph Schor, historiador especialista em história contemporânea, relata como era a capital francesa aos olhos dos escritores norte-americanos que lá buscaram abrigo, E também aos olhos de outros artistas e intelectuais que participaram dessa efervescência cultural, como o irlandês James Joyce e a francesa Anaïs Nin, a Cidade Luz é revelada em todo seu esplendor humanista e inovador, como um laboratório para as vanguardas do mundo todo.”
1
O dito de Henry Miller
“A cada viagem que faço, é sempre a Paris que sonho retornar.”
2
O dito de Ernest Hemingway
“Temos uma saudade terrível de Paris.”
3
O dito de Gertrude Stein
“[Paris e a França constituíam] o pano de fundo natural para a arte e a literatura do século XX.”