Listão dos 25 políticos que vão trocar de partido para disputar mandato em 2022
20 janeiro 2022 às 08h30

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2 de abril é a data limite para que parlamentares possam mudar de partido e concorrer a um novo cargo político ainda este ano

Ao chegar no ano de disputa política, parlamentares das esferas municipal, estadual e federal se preparam para a pleitear as eleições marcadas para o dia 2 de outubro de 2022 — daqui a oito meses e 13 dias. Com isso, desde o fim de 2021, dezenas de negociações e articulações ocorrem e estão para ocorrer até o dia 2 de abril, data-limite para que parlamentares possam mudar de partido e concorrer a um novo cargo político ainda este ano.
A janela partidária, no entanto, se estende apenas aos parlamentares em ano de fim de mandato: deputados estaduais e federais. Senadores e governadores podem mudar de partido independentemente da janela partidária. Vereadores, por outro lado, podem mudar de partido caso obtenham autorização do dirigente da legenda ou caso se encaixem nas exceções determinadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Entre elas, por exemplo, está a possibilidade dos parlamentares do DEM e do PSL migrarem a outras siglas, devido a fusão dos partidos em um só, o União Brasil.
Confira, em ordem alfabética, a lista de políticos que buscam uma nova legenda em 2022, para disputa da eleição
Cairo Salim (PROS)

Deputado estadual que busca reeleição, Salim já tomou a decisão de deixar o PROS. No momento, a negociação ocorre com o PSD, PP, MDB e Republicanos.
Chiquinho Oliveira (PSDB)

Na busca pela reeleição, o deputado estadual do PSDB busca deixar o partido tucano e está de olho no União Brasil, originário de uma fusão entre o DEM e o PSL.
Celio Silveira (PSDB)

Assim como Chiquinho, o deputado federal Celio Silveira vai trocar o PSDB pelo MDB ou pelo União Brasil.
Claudio Meirelles (PTC)

Atualmente no PTC, o deputado estadual que visa entrar em uma chapa para deputado federal não encontrou prioridade para alcançar o objetivo na atual legenda. Apesar de estar aguardando a definição do prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, a saída do PTC já é certa. Entre as possibilidades de novo partido, estão todas as siglas que atualmente negociam com o chefe do Executivo aparecidense. Entre elas, o Podemos, o PL, o PSB e o Republicanos (este partido tende a fechar aliança com o governador Ronaldo Caiado).
Delegado Humberto Teófilo (PSL)

Para disputar o pleito, na tentativa de se reeleger, o deputado estadual deve sair do PSL. O PL, partido do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), é uma possibilidade cotada pelo parlamentar. Ele é cotado também para disputar mandato de deputado federal.
Delegado Eduardo Prado (DC)

Em busca de reeleição, o deputado estadual deve sair do DC.
Gustavo Mendanha

Após deixar o MDB, o prefeito de Aparecida de Goiânia faz negociações com o Podemos, o PSB e o PL. No momento, a deputada federal Magda Mofatto o apoia no PL como possível candidato a governador do partido.
José Nelto (Podemos)

O deputado federal tem três caminhos. Se conseguir montar chapa, fica no Podemos. Se não, há dois outros caminhos. O primeiro é ir para o União Brasil do governador Ronaldo Caiado. O segundo é o MDB de Daniel Vilela.
José Mário Schreiner (DEM)

No momento, o deputado federal tem intenção de deixar o DEM e é cotado para se filiar ao MDB.
Lissauer Vieira (PSB)
O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás vai disputar mandato de deputado federal este ano. Ele estaria praticamente acertado como PSD do ex-deputado federal Vilmar Rocha. Mas dois outros partidos disputam seu passe político — o PP do ex-ministro Alexandre Baldy e o DEM (quase União Brasil) do governador Ronaldo Caiado.
Lucas Vergilio (Solidariedade)

Com a possibilidade de deixar o Solidariedade, o deputado federal é cotado para se filiar pelo MDB. Mas, em suas bases, há quem diga que pode permanecer no SD.
Lucivaldo Medeiros (DEM)

O presidente da Câmara de Rio Verde deve assumir o comando do MDB no município e será candidato a deputado estadual. Ele é bancado pelo prefeito Paulo do Vale (DEM).
Luiz Carlos do Carmo (MDB)
Com a decisão já tomada de deixar o MDB, o senador Luiz do Carmo já negocia com outras legendas. Já foi, inclusive, oficialmente convidado pelo PL para filiação.
Major Vitor Hugo (PSL)

Com a grande possibilidade de deixar o PSL, o deputado federal Vitor Hugo é cotado para disputar o governo de Goiás. A chance é que ele vá para o comando do PL para disputar o pleito, no entanto, o cenário se mantém incerto, já que a atual líder do partido, Magda Mofatto, no Estado apoia Gustavo Mendanha para a corrida eleitoral.
Major Araújo

Após deixar o PSL, o deputado estadual Major Araújo busca outro partido em prol de sua reeleição.
Paulo Cezar Martins (MDB)

O deputado estadual tem a intenção de deixar o MDB. No momento, é cotado tanto para o PL quanto pelo Podemos.
Paulo Trabalho (PSL)

Ainda não sabe se irá disputar a reeleição, o cargo de deputado federal ou senador esse ano. No entanto, com a intenção de sair do PSL, ele foi chamado pelo DC para disputar uma vaga no Senado. O PL também é uma possibilidade, mas depende de quem vai ficar no comando do partido. Se for o Vitor Hugo, Paulo deve ir pro PL para disputar o Senado, a vaga de deputado federal ou reeleição. Ele ainda negocia internamente com outros dois partidos.
Ronilson Reis (Podemos)

O vereador de Goiânia pretende deixar o Podemos. Para tentar não perder o mandato, já judicializou a questão.
Rubens Marques (PROS)

No momento, o deputado estadual tem a intenção de deixar o PROS e negocia com o PSD. No entanto, seu maior compromisso é com o governador Ronaldo Caiado (DEM), de modo que este irá ditar sua escolha, incluindo também a possibilidade de se integrar ao União Brasil.
Sabrina Garcêz (PSD)

Para disputar uma vaga na Câmara dos Deputados, pode ou não permanecer no PSD. No momento, é cotada pelo Republicanos e já foi convidada por diversas outras legendas. No entanto, sua condição para mudar de legenda é poder permanecer com o apoio ao pré-candidato ao Senado, Henrique Meirelles (PSD).
Talles Barreto (PSDB)

Em busca de reeleição, o deputado estadual está em conversa com o PP, PSD, MDB e União Brasil. Não fica no PSDB.
Tião Caroço/PSDB

Após sair do PSDB, o deputado deve ir para o União Brasil.
Virmondes Cruvinel (Cidadania)

Apesar de seu diálogo interno com o Cidadania ainda estar ocorrendo em prol de definições para o pleito deste ano, o deputado estadual que busca se reeleger é cotado tanto para o PSD quanto ao União Brasil.
Wilder Morais (PSC)
O ex-senador pretende deixar o PSC. Ele quer disputar mandato de senador. É intransigente quanto à questão.
Zé Carapô (DC)

Apesar de afirmar ter uma boa relação com o partido, a formação da chapa para reeleição de deputado estadual pode definir o próximo destino de Zé Carapô. No momento, ele negocia de forma independente com outras legendas.