Pelo Twitter e Facebook, muitos internautas alegaram conotação, não só homofóbica, mas criminosa às declarações do candidato

Os ataques entre os presidenciáveis Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSD) e Marina Silva (PSB), durante debate da TV Record na noite deste domingo (28/9), ficaram em segundo plano nas redes sociais após declaração polêmica do candidato Levy Fidélix (PRTB).

O presidenciável provocou revolta entre usuários após ser questionado pela socialista Luciana Genro sobre suas propostas para a população LGBT. “Dois iguais não fazem filho. Me desculpe, mas aparelho excretor não reproduz. Tem candidato que não assume isso com medo de perder voto. Prefiro não ter esses votos, mas ser pai, avô que instrua seu neto. Não vou estimular a união homoafetiva. Se está na lei, que fique como está”, respondeu o candidato.

Durante réplica, Luciana Genro disse que defendia “todas as famílias”, independentemente da composição destas. “Não importa se são dois homens e duas mulheres. O que importa é que as pessoas se amem”, frisou.

Depois, por mais trinta segundos, o candidato pode novamente se posicionar sobre o assunto. O teor das declarações não foi diferente.

“O Brasil tem 200 milhões de habitantes. Você já pensou se a moda pega? Daqui a pouquinho vai reduzir pra 100 milhões. Vai pra (Avenida) Paulista e anda lá um pouquinho. É feio o negócio. Essas pessoas que têm esses problemas que sejam atendidos por ajuda psicológica. E bem longe da gente, porque aqui não dá”, finalizou, arrancando gargalhadas das pessoas que acompanhavam o debate na plateia.

Pouco tempo depois do comentário de Levy, o nome do candidato estava entre os assuntos mais comentados do Twitter, em nível mundial, e a hashtag “#LevyVocêÉNojento” figurava em primeiro lugar nos principais assuntos do microblog entre os brasileiros.

Pelo Twitter e Facebook, muitos internautas alegaram conotação, não só homofóbica, mas criminosa às declarações de Levy Fidélix.

https://twitter.com/torturra/status/516432858635046915