Leonardo Rizzo escolhe Goiás, cidade onde nasceu, para lançar pré-candidatura ao Senado
03 junho 2022 às 09h14

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Município tem 19.646 eleitores nas eleições deste ano, quantitativo que representa 0,403% do eleitorado de Goiás

Um dos onze pré-candidatos à única cadeira de Goiás no Senado nas eleições deste ano, o empresário Leonardo Rizzo (Novo) escolheu a Cidade de Goiás, onde nasceu, para se lançar de forma oficial na corrida pelo Congresso Nacional. O município, que também é reduto político da família Caiado, tem apenas 19.646 eleitores no pleito deste ano, quantitativo que representa 0,403% do eleitorado goiano, mas foi escolhido pelo senatoriável por razões afetivas.
“É a cidade que acolheu meus avós, que consagrou a união de meus pais, é onde meus irmãos e eu nascemos e crescemos. Nossos, meus primeiros passos foram dados na Vila Boa. Tenho orgulho e faço questão que o início de minha trajetória política também seja dado na Cidade de Goiás”, justifica o político, que garante ter incluído na agenda com vilaboenses, marcada para esta sexta-feira, 03, às 17 horas, no Hotel Vila Boa, as bases da própria atuação e a abertura de diálogo com os cidadãos em busca de novas ideias. Ele, no entanto, vai precisar ir além para ganhar musculatura política. Nas últimas eleições, os dois senadores eleitos por Goiás para mandatos de oito anos tiveram 1.729.637, obtidos por Vanderlan Cardoso (PSD), e 1.557.415 votos, por Kajuru (Podemos).
Além de Rizzo, que diz ter a bênção do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles (UB), que desistiu da disputa pela cadeira do Senado para tentar consolidar espaço como pré-candidato a vice-governador de São Paulo na chapa com Rodrigo Garcia (PSDB), a disputada cadeira no Senado atrai Delegado Waldir (UB); Alexandre Baldy (PP); Zacharias Calil (UB); Luiz do Carmo (MDB) e Lissauer Vieira; que articulam a chance na chapa do governador e pré-candidato à reeleição Ronaldo Caiado (UB), a mais concorrida até agora. No páreo também estão João Campos (Republicanos); Wilder Morais (PL), Manu Jacob (Psol), Denise Carvalho (PCdoB) e Cristiano Cunha (PV). Com exceção do empresário, todos os que colocaram os nomes à disposição já possuem uma carreira política, seja no Legislativo ou seja no Executivo.
Considerando o ex-governador Marconi Perillo (PSDB), que também é cotado, mas ainda não decidiu que cadeira disputará nas eleições deste ano, embora lidere as pesquisas de intenção de voto para o cargo, a pré-campanha ao Senado já tem o mesmo número de nomes que foram às urnas em 2018. A diferença é que na eleição passada Goiás tinha duas cadeiras em jogo. Apesar da lista inflada, muita coisa pode mudar até o dia 5 de agosto, prazo final para que os partidos alterem as indicações dos nomes para disputa. A data também é final para a escolha de candidatos para concorrer ao pleito de outubro.
Votos obtidos pelos candidatos ao Senado em 2018
- Vanderlan (PP) – 31,35% -1.729.637 votos
- Jorge Kajuru (PRP) – 28,23% – 1.557.415 votos
- Wilder Morais (DEM) – 14,43% – 796.387 votos
- Lúcia Vânia (PSB) – 9,42% – 519.691 votos
- Marconi Perillo (PSDB) – 7,55% – 416.613 votos
- Agenor Mariano (MDB) – 3,56% – 196.614 votos
- Professora Geli (PT) – 2,41% – 132.773 votos
- Luís César Bueno (PT) – 1,84% – 101.743 votos
- Fabrício Rosa (PSOL) – 0,83% – 45.833 votos
- Professora Magda Borges (PCB) – 0,37% – 20.623
- Santana Pires (Patri) – 0,00% – 0 votos
- Professor Alessandro Aquino (PCO) – 0,00% – 0 votos
* Partido em que estavam à época das eleições