Lideranças dos dois partidos concordam que troca de legenda amplia atuação de grupo político

Cinco meses após assumir a vice-presidência do PMN em Goiás, Léo Batista deixa a sigla para tornar-se presidente estadual do Pros a convite do presidente nacional da legenda, Marcus Holanda. A mudança, no entanto, não gera frustrações ou impasses com o PMN. Na verdade, os líderes regionais das duas legendas (Batista, agora no Pros, e Paulo Daher Junior, do PMN) avaliam a troca como fruto positivo de um trabalho capaz de fortalecer a atuação dos considerados nanicos.

“É um grupo político que atua com dois partidos. Ainda no PMN fizemos um trabalho de chapa estadual muito forte, com o plano de eleger dois deputados estaduais. Agora, vamos mirar em pelo menos quatro estaduais e um federal”, explica Léo Batista, que continua atendendo na sede do PMN, apesar da mudança de partido. Ele também destaca, “sem querer ser presunçoso”, que a presidência é um fruto natural do bom trânsito e diálogo que consegue estabelecer com lideranças nacionais de vários partidos em Brasília.

No PMN, a visão também otimista. Em conversa com o Jornal Opção, Paulo Daher Junior declarou que a mudança é um sinal de amadurecimento e crescimento político da jornada de Batista. “Devido a um trabalho que ele faz há anos, foi reconhecido por um partido com quem caminhou lado a lado. Fico também muito contente com o convite para que meu pai seja vice”, explica. O médico Paulo Roberto Daher, pai do atual líder do PMN, foi convidado para assumir a vice-presidência da sigla e aceitou a parceria.

Já o convite para a presidência do Pros partiu diretamente do presidente nacional do partido, Marcus Holanda, que veio a Goiânia oficializar o novo comando. A partir de um intermediário amigo de Batista, a aproximação se deu de forma instantânea, segundo o novo líder estadual. “A princípio, não tinha certeza se eu ia topar ou se ele ia gostar da decisão, até porque estamos a dois dias do prazo. Mas até agora ele está cumprindo integralmente com tudo o que combinamos e, pra mim, é assim que se faz política, cumprindo a sua palavra”, destacou.