Kim Kataguiri defende OSs na Educação goiana em coluna na “Folha”
23 fevereiro 2016 às 17h09

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Artigo do coordenador do Movimento Brasil Livre é uma resposta ao professor Vladimir Safatle, que havia criticado, na última semana, o modelo de gestão compartilhada

O coordenador do Movimento Brasil Livre e colunista do jornal “Folha de S. Paulo”, Kim Kataguiri, usou seu espaço no periódico para defender a implantação das Organizações Sociais (OSs) na Educação de Goiás, em artigo publicado nesta terça-feira (23/2).
O texto é uma resposta ao professor Vladimir Safatle, que havia criticado, na última semana, o modelo de gestão que está sendo implementado em Goiás em uma coluna no mesmo jornal.
“No modelo, a escola pública recebe uma administração profissional, privada, enquanto as questões pedagógicas continuam a cargo do Estado”, define o jovem Kim, conhecido por seu posicionamento político à direita.
Kataguiri, já no início de sua argumentação, compara o modelo goiano ao sistema de vouchers idealizado pelo economista e prêmio Nobel Milton Friedman, em que os mais pobres recebem bolsas para estudar na instituição em que preferirem, fazendo com que as famílias tenham “um maior poder de escolha”.
No artigo, Kim também classifica como “baboseira” o argumento utilizado pelo colega de que “os melhores sistemas do mundo são radicamente públicos”, afirmando que “todos os rankings indicam que as melhores universidades do mundo são privadas”.
Kim Kataguiri critica o atual sistema público de ensino no Brasil e diz que ele aumenta a desigualdade, uma vez que as classes mais baixas, que proporcionamente pagariam mais impostos, não têm acesso às universidades públicas.
O jovem também defende a transferência de gestão de unidades escolares no Estado para a Polícia Militar. Como argumento, ele lembra, no texto, que, conforme o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, 10 das 30 melhores escolas públicas do País são militares.
Por fim,o colunista volta a criticar o posicionamento de Safatle ao definir como “repulsa” o sentimento contrário do professor “às mudanças que têm revolucionado o ensino”.