Kátia Abreu sai em defesa de Dilma: “Não foi pega com a mão na botija”
07 dezembro 2015 às 17h16

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“Cristã nova” no PMDB, ministra da Agricultura fala em “golpe” e exalta feitos da segunda gestão da petista

A goiana Kátia Abreu, ministra da Agricultura e senadora eleita pelo Tocantins, é considerada “cristã nova” no PMDB. Iniciou sua militância política no PFL (pré-DEM) e, por isso, alas do PT e de partidos esquerdistas torcem o nariz por vê-la na composição do governo federal.
No entanto, ao que parece, é uma aliada a menos para a presidente Dilma Rousseff (PT) se preocupar. Na tarde desta segunda-feira (7/12), a ministra foi ao Twitter defender o mandato da petista e atacar a abertura do processo de impeachment na Câmara.
Em vários posts, Kátia Abreu fala em “golpe contra a democracia”, critica oposicionistas e exalta feitos do primeiro ano de mandato — em sua pasta, pelo menos.
“Democracia não é jogo de tira e põe. Aqui vivemos o presidencialismo! Temos regras estabelecidas pelo Estado de Direito”, escreveu.
A goiana parabenizou o governador do Maranhã, Flávio Dino (PC do B), que lançou o movimento “Golpe Nunca Mais”, dizendo que o apoia, pois impedimento “sem base legal, nem pensar”.
Ao defender a idoneidade de Dilma, Kátia Abreu sustentou que nenhuma ação cometida “desabonou sua honra” e que ela “não foi pega com a mão na botija”. “Vamos combinar que se tivesse um mínimo fato já estaria a público. São 12 meses”, questionou.
Além disso, a peemedebista relembrou os pedidos feitos por Dilma quando assumiu a pasta.
“Coragem para enfrentar corporações e fazer as mudanças que o setor precisa. Me pediu trabalho duro pelo Brasil e pelo Agronegócio. Só tenho recebido apoio para fazer mudanças e avanços necessários. Derrubamos 100% do embargo à carne bovina brasileira no mundo. Sem seu apoio e liberdade para trabalhar não teria conseguido. Colheremos os frutos em 2016. Aumentando exportações e fortalecendo o setor”, escreveu.
Ao final, a ministra Kátia Abreu se disse confiante na justiça e que “os culpados serão punidos. Como alguns que já foram julgados e condenados”.