Justiça deve responder pedido de HC de Jayme Rincon nesta segunda-feira (10)
08 dezembro 2018 às 14h12

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Ex-presidente da Agetop, o presidente da Codego, Júlio Vaz e o casal Márcio Gomes Borges e Meire Cristina Borges estão presos temporariamente pela Operação Confraria

Os advogados de Jayme Rincón, ex-presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), e dos demais presos pela Operação Confraria nesta semana, pediram o habeas corpus dos acusados nesta sexta-feira, 7, em Goiânia. Porém, de acordo com a própria defesa, resposta da Justiça deve sair nesta segunda-feira, 10.
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Além de Jayme, o presidente da Codego, Júlio Vaz, o casal Márcio Gomes Borges, gerente-geral de Distritos da Codego, e Meire Cristina Rodrigues Borges, servidora comissionada da Secretaria Extraordinária de Articulação Política, estão presos temporariamente na Polícia Federal. O grupo é suspeito de desvio de verbas do governo de Goiás sob investigações apontam incompatibilidades da vida luxuosa que levavam com a renda comprovada por eles.
Operação
A Operação Confraria é um desdobramento da Operação Cash Delivery deflagrada em setembro deste ano quando foram presas cinco pessoas, entre elas, Jayme Rincón e o ex-governador Marconi Perillo (PSDB).
A operação investiga o recebimento de propina de R$ 12 milhões durante as duas últimas gestões de Marconi Perillo (PSDB), no governo estadual, em troca de favorecer empreiteiras em contratos e levaram como base conteúdo das colaborações premiadas de executivos da Odebrecht realizadas junto à Procuradoria-Geral da República.
Apesar de ainda não haver novas informações sobre o avanço das investigações da Operação Confraria, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal apuram suposto esquema de pagamento de propina, lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio envolvendo os acusados.