Na decisão que decretou a prisão preventiva do cantor Gusttavo Lima, a juíza Andrea Calado da Cruz, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, também determinou a apreensão do passaporte do cantor. A medida acontece para evitar que suspeitos fujam do Brasil antes da prisão ser efetuada.

“Decreto as prisões preventivas, suspensão do passaporte e do certificado de registro de arma de fogo e eventual porte de arma de fogo dos representados: Boris Maciel Padilha e Nivaldo Batista Lima”, diz a decisão da juíza.

Nivaldo Batista Lima [nome verdadeiro de Gusttavo Lima] teve sua prisão decretada no âmbito da Operação Integration, que investiga jogos de azar. A operação também resultou na prisão da influenciadora Deolane Bezerra. O pedido de prisão contra Gusttavo Lima foi feito pela Polícia Civil. A juíza rejeitou argumentos do Ministério Público de Pernambuco, que havia pedido a substituição de prisões preventivas por medidas cautelares.

“É imperioso destacar que Nivaldo Batista Lima [nome verdadeiro de Gusttavo Lima], ao dar guarida a foragidos, demonstra uma alarmante falta de consideração pela Justiça. Sua intensa relação financeira com esses indivíduos, que inclui movimentações suspeitas, levanta sérias questões sobre sua própria participação em atividades criminosas. A conexão de sua empresa com a rede de lavagem de dinheiro sugere um comprometimento que não pode ser ignorado”, diz a decisão.

A Operação Integration investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro por meio de apostas ilegais. Ao todo, a Justiça bloqueou R$ 2 bilhões de 53 alvos, entre empresas e pessoas físicas.

Foram apreendidas duas aeronaves e dois helicópteros, avaliado em R$ 127 milhões, cinco automóveis de luxo, bolsas de luxo, joias e relógios.

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