Pílulas divulgadas na rádio, sem indicação da coligação e sigla partidária, atribui fatos inverídicos ao candidato do PSB
Decisão da juíza eleitoral Rozana Fernandes Camapum, da última terça-feira (20/9), suspende propaganda apócrifa, que vem sendo vinculada no rádio, em ataque ao candidato da Coligação Uma Nova Goiânia, Vanderlan Cardoso (PSB). A magistrada determina que a peça seja tirada do ar e que a mídia informe o responsável, além de determinar multa para candidatos que façam propagandas sem assinatura.
Conforme a decisão, a propaganda, sem indicação da coligação e sigla partidária, atribui fatos inverídicos a Vanderlan, como “ameaças a funcionários públicos a participarem de eventos do candidato” e “pressão a empresários para realizar doações”. A juíza pede urgência para retirada da propaganda do ar por se tratar de fatos sem nenhuma comprovação.
“A urgência da medida é inquestionável, já que se não for concedida em caráter antecedente poderá vir a perder todo seu sentido, quando a propaganda irregular permanecerá sendo exibida”, defende a juíza, na sentença.
Desde que disparou nas pesquisas de intenção de voto, Vanderlan tem sido alvo frequente de ataques por parte de seus opositores, sobretudo do PMDB. Além da propaganda, a Justiça também mandou retirar do ar o Goiás Real – ligado ao PMDB – também por publicar fatos “inverídicos, com falas sem as quais tenham comprovação por meio de divulgação da imprensa”.
Mesmo após os ataques, Vanderlan diz que não irá mudar o foco da campanha e que não usou seus programas eleitorais para agredir ninguém, mas sim para mostrar a realidade. “O eleitor quer proposta. Vamos continuar apresentando elas, fazendo caminhadas, ouvindo a população e dialogando”, diz.
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