Justiça decide por afastamento de diretor da Comurg que é réu em ação de improbidade
29 julho 2014 às 09h47
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Servidor já estava longe do posto desde o início deste mês por conta da reforma administrativa da Prefeitura de Goiânia para contenção de gastos
O diretor de Gestão, Planejamento e Finanças da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) Willion Carlos Reis de Barros deverá ser afastado do cargo temporariamente por determinação do juiz Fabiano de Aragão Fernandes, 2ª Vara de Fazenda Pública Municipal. O servidor já se encontra afastado do posto desde o início deste mês por conta de ações da reforma administrativa da Prefeitura de Goiânia como forma de conter a crise financeira do Paço e da companhia.
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O pedido de afastamento temporário de Willion Carlos com base em decisão judicial é resultado de pedido feito pelo promotor de justiça Fernando Krebs em ação de improbidade administrativa proposta pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) em março último em que estão incluídas sete pessoas como rés, sendo elas ligadas a Comurg e a outras duas empresas que prestaram serviços à companhia. O foco desta ação é a suspeita de superfaturamento na ordem de R$ 18 milhões em contratos para a coleta de lixo da capital.
À época, Willion figurava como diretor de Operações da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos. Em março deste ano, ele foi exonerado do cargo e assumiu a diretoria da Comurg.
A Comurg tem sido alvo de diversos questionamentos do MPGO. Dentre eles o mais recente e que tem resultado em polêmica refere-se ao pagamento de supersalários a servidores da companhia. Em meados de fevereiro o vereador Elias Vaz (PSB) tentou apoio para conseguir apresentar requerimento para a instalação de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) na Câmara, mas não obteve êxito. Em 2013 a mesma tentativa foi frustrada.