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O julgamento de Edney Pereira dos Santos, ex-marido acusado de matar a tiros a empresária Regiane Pires da Silva, em Anápolis, foi novamente adiado. Essa é a segunda vez que o júri popular deixa de acontecer.

Previsto inicialmente para a próxima segunda-feira, 15, o julgamento foi retirado da pauta após a juíza Nathália Bueno Arantes da Costa, da 4ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Goiás, determinar que o pedido de desaforamento seja analisado.

Esse pedido busca transferir o caso para outra comarca, alegando risco de parcialidade dos jurados diante da forte comoção social e da ampla cobertura midiática. A defesa de Edney pediu a mudança do local do julgamento, e a solicitação foi aceita. Até o momento, não há nova data definida para o júri popular.

O julgamento já havia sido suspenso uma vez, no dia 10 de setembro, após a defesa apresentar um mandado de segurança com base em um atestado médico. A medida gerou revolta entre os familiares de Regiane, que acusam o réu de utilizar estratégias para adiar o processo.

A família chegou a organizar uma carreata em homenagem à vítima, neste sábado, 13, saindo do local onde Regiane foi assassinada. O caso ocorreu em 28 de março de 2024, quando Edney, descumprindo medidas protetivas, invadiu o escritório da loja de autopeças onde Regiane trabalhava.

Ele atirou contra a ex-esposa e fugiu em seguida. O réu foi preso no mesmo dia, em Araguaína (TO), enquanto tentava escapar, e segue detido desde então.