Sete magistradas chegaram no país com suas famílias na última semana. Grupo tem total de 26 pessoas

As juízas afegãs, que fogem da ameaça do Talibã no país, chegaram ao Brasil na última semana. Após receber visto humanitário, as sete magistradas e seus familiares tiveram CPF emitido em Brasília. A medida possibilita acesso a serviços como plano de saúde, abertura de contas em bancos e matrículas em escolas.
A Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) é responsável por coordenar o processo de acolhimento às famílias. O grupo que chegou ao país em 21 de outubro contém 26 membros.
O próximo passo será inserir os afegãos em aulas de português, que devem ser ministradas pela Universidade de Brasília (UnB). Segundo a presidente da AMB Renata Gil, muitos deles falam inglês e estudaram no exterior. A intenção é inseri-los no mercado de trabalho. Enquanto não puderem se sustentar, terão apoio no Brasil.
A Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus) apoia a causa e garante que oferecerá apoio psicológico, de saúde, ensino e documentação.
O Talibã restringiu direitos básicos das mulheres no Afeganistão. Elas são impedidas de ter acesso ao mercado de trabalho, à educação e de frequentar espaços públicos sem os maridos. O grupo tomou o país em agosto deste ano.
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