Para magistrado Sérgio Moro, ex-diretor da Petrobras continua praticando crimes de lavagem de dinheiro

Foto: Wilson Dias/ Agência Brasil
Foto: Wilson Dias/ Agência Brasil

O juiz federal Sérgio Moro decretou na última quinta-feira (22/1) uma nova prisão preventiva de Nestor Cerveró, ex-diretor da área internacional da Petrobras.

A primeira prisão, realizada no último dia 14, foi decretada por um juiz de plantão, que não é o responsável pelo caso da Operação Lava-Jato da Polícia Federal.

Na decisão, o juiz Sérgio Moro afirma que Cerveró continua praticando crimes de lavagem de dinheiro. O Juiz cita um apartamento no Rio de Janeiro que era do ex-diretor e hoje está no nome de uma empresa fora do país.

Ainda para justificar a manutenção da prisão, o juiz afirma que as tentativas de se desfazer dos bens, a dupla nacionalidade do ex-diretor e o patrimônio mantido em segredo impedem que outra medida, além da prisão, seja tomada.

Nestor Cerveró é acusado de participar do esquema de corrupção na Petrobras. Ele é apontado como um dos responsáveis pela compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.

O Tribunal de Contas da União (TCU), aponta um prejuízo na compra da refinaria de quase 800 milhões de dólares.